Diego Ribas, Everton Ribeiro e outros atletas estiveram com o Senador nesta terça-feira (12)
Vários jogadores de futebol, entre eles os meias do Flamengo Diego Ribas e Everton Ribeiro, estiveram em uma reunião com o ex-atacante e Senador Romário, nesta terça-feira (12), para debater a Lei Geral do Esporte. Os atletas reclamam que a proposta, a maior alteração legislativa do esporte brasileiro desde a Lei Pelé, tem pontos que os prejudicam, principalmente nas regras de rescisão contratual, de demissão e de contratação.
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Na rodada do fim de semana do Campeonato Brasileiro, em muitas partidas houve um protesto de jogadores que, ao apito inicial dos árbitros, colocaram a mão na boca. O projeto, que partiu do Senado, foi aprovado na Câmara na última quarta-feira (6). O principal objetivo do encontro foi determinar que o ex-camisa 11 seja o relator da ideia, que renderia mais poder de decisão da União dos Atletas de Futebol das Séries ABCD sobre novas modificações.
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“Uma pesquisa realizada pela CBF apontou que 82% dos jogadores de futebol no Brasil recebem salários de até mil reais. Sou privilegiado, estou com a minha vida bem resolvida, mas estou falando sobre a minha classe. Ambas as partes precisam ser ouvidas. Nós, jogadores, somos partes importantes nesse espetáculo”, disse Diego, nas redes sociais. O camisa 10 da Gávea ainda fez publicações lamentando possíveis alterações nos direitos trabalhistas sobre premiação e luvas, cláusula compensatória, hora noturna e Direito de Imagem.
Porém, o principal ponto de tensão é a questão da rescisão contratual e demissão. Pela lei vigente, o valor mínimo é igual a 100% do que resta a ser pago até o fim do contrato. O novo projeto estabelece que esse montante possa ser parcelado e que seja de, no mínimo, 50%, um pedido dos clubes. Sobre o encontro, Romário declarou que “é unindo forças que chegaremos em uma melhor solução para todos”.
Futebol que é bom nada ne ?
Talvez a proposta deveria ser baseada emcima de jogadores que ganham a cima de 10 mil reais, querendo ou não na lei Pelé os clubes ficam nas maos de jogadores e advogados.