Camisas roubadas do Flamengo estão sendo vendidas em comunidades do Rio de Janeiro

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Caminhão da Adidas foi extraviado na noite de quarta-feira (24)


Um caminhão da Adidas com cerca de 25 mil camisas do Flamengo foi roubado no Rio de Janeiro, na noite da última quarta-feira (24). Enquanto a polícia investiga o episódio, os Mantos Sagrados já estão sendo comercializados clandestinamente na capital carioca, com cada unidade custando R$ 150,00.

A reportagem do Coluna do Fla apurou que essas camisas roubadas foram divididas e distribuídas em algumas comunidades do Rio de Janeiro com um valor bem abaixo que o disposto por lojas oficiais da Adidas e do Flamengo. Em alguns locais do comércio clandestino, os Mantos Sagrados já até esgotaram.


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Uma das cargas com camisas do Flamengo foi alvo de criminosos no Rio. A Adidas transportava os materiais para repor lojas pelo Brasil, e um caminhão da empresa com 25 mil Mantos Sagrados foi roubado, no RJ, na noite da última quarta-feira (24).

A carga extraviada está avaliada em cerca de R$ 1 milhão. A Adidas ainda não se pronunciou sobre o episódio. No caminhão, vale ressaltar, continham camisas lançadas recentemente pela fornecedora do material esportivo do Flamengo.

Atualmente, o Fla tem três camisas padrões: a primeira é tradicional, no formato de listras rubro-negras, na horizontal, e linhas vermelhas, finas e onduladas em sobreposição; a segunda tem o branco como cor principal; a terceira, e última, tem listras também pretas e vermelhas, mas, diferente do traje principal, elas são onduladas, homenageando o movimento dos bandeiras balançadas pela torcida nas arquibancadas.

Agora, a polícia do Rio de Janeiro investiga o roubo do caminhão repleto de camisas do Flamengo, o time de Dorival Júnior está focado e se prepara para o próximo compromisso. O Rubro-Negro mede forças com o Botafogo, às 18h (horário de Brasília) do domingo (28), pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Coluna do Fla, diga-se de passagem, transmite o clássico carioca ao vivo, no YouTube.

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  • O Rio de Janeiro é refém do crime organizado. No comércio, circula um volume impressionante de mercadorias contrabandeadas e roubadas. Todos os que compram esses artigos empoderam criminosos que estão destruindo a cidade, sua economia e, em última análise, as condições de financiamento das políticas públicas que dependem da arrecadação de impostos que artigos roubados e/ou contrabandeados não recolhem. Para combater o crime organizado que infelicita nosso estado, respondendo ainda pelo absurdo grau de violência que as atividades criminosas conjuminam, o cidadão comum deveria assumir o compromisso de não ser conivente com esse câncer social, recusando-se, por exemplo, a adquirir as mercadorias de origem ilícita. Usar uma camisa do Flamengo roubada, mais do que implicar em um prejuízo para o clube, resulta em prejuízo para a consciência moral do usuário, que se torna, desse modo, cúmplice do processo que deteriora as condições de vida em nossa cidade, nosso estado e nosso país.

  • Quem conhecia o processo (trajeto, horário, tipo de caminhão, etc.) de transporte?
    Tem câmeras pela região do roubo?

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