Comparação é feita em relação ao mesmo período do ano passado
Por: Leonardo José
A cidade de Guayaquil, no Equador, já começou os preparativos para receber a final da Libertadores. Flamengo e Athletico-PR vão brigar pelo título continental, no estádio Isidro Romero Carbo, do Barcelona (EQU), mas há uma preocupação extra para as autoridades locais. O número de assassinatos na região da província onde acontece a decisão aumentou 136%.
No ano de 2021, a região de Guayaquil, que é composta também pelas províncias de Durán e Samborondón, teve um crescimento exponencial em comparação ao ano passado. Em 2021, ocorreram 298 assassinatos até o final do mês de agosto. Agora, no mesmo período em 2022, as autoridades locais registraram 710 mortes violentas. Dessa forma, o aumento de 136% preocupa a segurança pública.
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Segundo Hugo Silva, subchefe de Polícia da Zona 8, região onde está localizada Guayaquil, cerca de ’85 e 90% das mortes respondem a lutas por território, gangues criminosas ou por retaliação de criminosos’. A declaração do “delegado” equatoriano, ao jornal El Comercio, cita uma das possíveis causas acerca do aumento exponencial de assassinatos, mas ainda não há um consenso das autoridades da Zona 8.
Apesar deste salto de violência em Guayaquil, a final da Libertadores está mantida na cidade. Prefeita local, Cynthia Viteria até espera que 50 milhões de dólares seja arrecadados por comerciantes equatorianos nas datas anteriores e posteriores da decisão continental.
Enquanto as autoridades colombianas tentam controlar a situação, Flamengo e Athletico-PR mantêm o foco entre as quatro linhas. As equipes se enfrentam no dia 29 de outubro, no Estádio Isidro Romero Carbo. A diretoria do Mengo, inclusive, estuda a possibilidade de alugar um voo fretado para a delegação carioca. Dessa forma, o Mais Querido vai em busca do tri da América.