Coluna do Fla
A final em Guayaquil foi vista como ‘sucesso’ pela Conmebol
A Libertadores 2022 acabou com o Flamengo conquistando o título na cidade de Guayaquil, no Equador. Agora, a Conmebol inicia os planejamentos para a próxima edição da competição, em 2023, e um dos desejos da entidade é escolher um lugar mais ‘central’ para sediar a final da temporada que vem.
Segundo informações do portal GOAL, a Conmebol avaliou a final da Libertadores em Guayaquil como positiva. Em contrapartida, a entidade acredita que a próxima decisão precisa acontecer em uma cidade mais centralizada no continente sul-americano.
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Nos bastidores da entidade, a longa distância que os torcedores brasileiros tiveram que se deslocar foi um fator importante para o público em Guayaquil não ter sido maior. Levando em consideração que a final foi composta por Flamengo e Athletico-PR, duas equipes do Brasil, um flamenguista ou athleticano teria que viajar por cerca de 10 horas para chegar à cidade da decisão continental.
Um dos pontos que a Conmebol avalia como fundamental para afastar alguns torcedores foi a cobertura da mídia acerca da violência em Guayaquil. A entidade avalia como ‘sensacionalista’ a forma que algumas notícias eram veiculadas, visto que o aumento da violência local cresceu exponencialmente nos meses que antecederam a final da competição continental. No entanto, em conjunto com as autoridades equatorianas, 10 mil policiais foram mobilizados para assegurar a paz na região.
Para a final da Libertadores 2023, a Colômbia é apontada, nos bastidores da Conmebol, como o país favorito para receber o evento. Em documento oficial, o governo colombiano cedeu as cidades de Barranquilla e Medellín para serem palco da decisão continental. Há também o Peru como interessado. No Brasil, Porto Alegre e São Paulo já se ofereceram à entidade sul-americana.
