Em entrevista à TNT Sports, Marinho não esconde indignação com racismo
O futebol é uma das ferramentas sociais que são usadas também para a união dos povos, no entanto, nem sempre as condutas positivas são levadas em consideração. Vítima de racismo quando era jogador do Santos, em 2020, e presente no Flamengo quando torcedores da Universidad Católica (CHI) imitaram macacos em jogo da Libertadores 2022, o atacante Marinho desabafou sobre o problema que ainda está presente na sociedade.
— A gente passa por tantas situações assim. É chato, é doloroso. Só quem passou, sabe. Várias pessoas falam para mim que “não imagino, mas deve ser muito ruim”. É uma energia negativa que chega. É algo pesado, quando você vê alguém falar sobre você. A melhor parte é isso, a gente poder estar engajado naquilo que a gente valoriza, e eu valorizo isso — desabafou Marinho, em entrevista à TNT Sports.
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Em 2020, quando o Santos perdeu de 3 a 1 para a Ponte Preta, nas quartas de final do Paulistão, o comentarista Fabio Benedetti disse que Marinho estaria “na senzala” por conta da atuação ruim. Tal episódio gerou repercussão, e o atacante disse que ficou abalado com o acontecido e ligou os holofotes sobre a causa.
Já na edição deste ano da Libertadores, Marinho viu de perto outro caso racista. Na fase de grupos da competição, o Flamengo foi ao Chile encarar a Universidad Católica, e torcedores do time local arremessaram bananas em direção aos flamenguistas, no outro lado das arquibancadas. O atacante do Fla, novamente, passava mais um episódio de racimo.
Sabendo que o Flamengo é um clube de projeção midiática grande, Marinho também deixa claro que pretende usar o período que esteja no Mais Querido para causas sociais. A principal delas é, para o jogador, é o combate ao racismo, que, desde quando começou a carreira, é defendida pelo atacante.