Coincidentemente, as derrotas aconteceram em Doha, no Catar
O Brasil deu adeus para a Copa do Mundo na última sexta-feira (09), após derrota para a Croácia, nos pênaltis. A torcida verde e amarela ficou com a sensação de que a Seleção poderia ir mais longe na competição. Sentimento parecido com o dos rubro-negros, no Mundial de Clubes 2019, quando o Flamengo foi derrotado pelo Liverpool (ING), na prorrogação. O Maestro Júnior, ídolo do Mais Querido, comparou as duas situações.
“Bem, gente. Fazia tempo que não sentia essa sensação e este gosto amargo de que se tinha condição de ir mais longe, e acaba a aventura no meio do caminho. Acho que a última foi exatamente aqui em Doha, na final do Mundial em 2019 (Flamengo). Já devia saber que o futebol te reserva esses momentos também, mas nunca estamos preparados pra vivê-los! Vida que segue. Copa que segue. Mas bem que poderíamos hoje, por tudo que vivemos no jogo com a Croácia, estarmos na semifinal contra os ‘hermanos’. Disso não tenho dúvida”, publicou o ex-lateral, no Instagram.
Como mencionou Júnior, além da sensação de que os times tinham capacidade de ir mais longe nos mundiais, ambas as situações aconteceram em Doha, no Catar. O confronto entre Flamengo e Liverpool foi realizado no Estádio Internacional Khalifa. Já a derrota do Brasil para a Croácia teve disputa na Arena Cidade da Educação. Os dois palcos são próximos, com apenas sete quilômetros de distância.
Atualmente comentarista da TV Globo, Júnior esteve nos dois estádios a trabalho pela emissora. Agora, o ex-lateral aguarda as definições sobre o próximo Mundial de Clubes, que terá o Flamengo na disputa, mais uma vez. Até o momento, a FIFA não oficializou data e local da competição. Também há a questão dos direitos de transmissão do torneio, que ainda não foi decretada. Na edição deste ano, que teve final entre Chelsea (ING) e Palmeiras, a Band exibiu o jogo na TV aberta para todo Brasil.
Júnior viveu eliminações de Copa do Mundo como jogador, nas Copas de 1982 e 1986. Porém, dentro de campo, o Maestro passou por outra sensação. No dia 13 de dezembro de 1981, o lateral ajudou o Flamengo a derrotar o Liverpool, por 3 a 0, e conquistou o maior título da história do Mais Querido. Com 872 jogos com o Manto Sagrado, o eterno camisa 5 é o recordista no Rubro-Negro.
