Repleto de craques e tradição, o Flamengo empilhou diversos títulos ao longo da história. Muitas das conquistas do clube se devem aos ídolos que passaram pela Gávea e puderam fazer diferença dentro e fora de campo. Este é o caso de Obina. Para celebrar o aniversário de 40 anos do ex-atacante, nesta terça-feira (31), relembre alguns dos melhores momentos do artilheiro vestindo o Manto Sagrado.
Obina chegou à Gávea em 2005, após ser revelado no Vitória e tentar carreira na Europa. Mesmo sendo criticado pela torcida, no ano, o atleta foi uma das figuras mais importantes do elenco do Mais Querido. Isso porque, vindo de uma péssima campanha no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se aproximava do primeiro rebaixamento da história. Chegando à última partida da competição pressionado, o Fla precisava vencer o Paraná para continuar na Série A. Aos 46 minutos do segundo tempo, o atacante fez o gol da vitória e manteve o time na elite do Brasil.
Já nas graças da torcida, o atacante chegou ao segundo ano da carreira no Flamengo. Sem somar boas atuações na temporada, o jogador passou boa parte do ano no banco de reservas. No entanto, voltando a ter espaço no time titular, Obina ajudou o Fla a chegar na final da Copa do Brasil, na qual foi o autor de um dos gols do título. O adversário era o rival Vasco e após decisão, em dois jogos, o Rubro-Negro conquistou o segundo título da competição, com 3 a 0, no placar somado.
Inclusive, foi durante o Campeonato Brasileiro de 2006 que surgiu o tão famoso canto da torcida flamenguista: “Oh, Obina é melhor que Eto’o”. Música em referência ao atacante camaronês Samuel Eto’o, destaque do Barcelona (ESP) na época e um dos melhores atletas do mundo no ano.
Em 2007, Obina participou da trajetória do título da Taça Guanabara. Nas semifinais contra o Vasco, o atacante entrou em campo e fez um gol relâmapago que garantiu a classificação do Flamengo à final da competição. Inclusive, durante a comemoração do tento, o artilheiro rompeu o ligamento do joelho e não pôde participar da decisão. Após golear o Madureira, com 8 a 3 no placar somado, o Fla conquistou a taça do torneio.
Obina saiu do Flamengo em 25 de maio de 2009, emprestado ao Palmeiras. Na equipe paulista, o artilheiro viu o Mais Querido se sagrar hexacampeão brasileiro. O atacante voltou ao Rubro-Negro em 5 de janeiro de 2010 e fez a última partida 15 dias depois, contra o Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca. Logo após foi vendido ao Atlético-MG, onde jogou 39 jogos e fez 27 gols.
Pelo Flamengo, Obina conquistou: uma Copa do Brasil (2006); três Campeonatos Cariocas (2007, 2008, 2009); duas Taças Guanabaras (2007, 2008) e uma Taça Rio (2009). Posteriormente, o atacante teve passagens pelo Shandong Luneng (CHI), Palmeiras, Bahia, América-MG e Matsumoto Yamaga FC (JAP), se aposentando em 2018.
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Uma única correção: o jogo contra o Paraná foi na antepenúltima rodada do Brasileirão e foi a partida que nos livrou matematicamente da queda. Depois desse jogo, cumprimos tabela no empate por 0x0 contra o Goiás no Raulino de Oliveira e vencemos o Paysandu por 4x1 no Mangueirão.
Já quanto á Taça Guanabara de 2007, Obina fez o gol relâmpago e se machucou na finalização. E a partida ainda teve o gol de empate do Vasco, marcado por Marcelinho. A partida foi para os pênaltis e Bruno pegou as cobranças de Emiliano Dudar e Diego, Amaral jogou pra fora. Pelo Flamengo, Renato Abreu perdeu e Souza bateu o último pênalti. 3x1 para o Flamengo.
Em 2007 inclusive, quando o Flamengo jogava mal, a torcida gritava: Obina, Obina! Mas o jogador em recuperação pediu apoio aos companheiros.
A torcida também cantava: "ah, Obina vai voltar" e o jornal O Dia lançou uma campanha baseada nesse canto, com uma camisa com a caricatura de Obina dizendo: "Avisa lá que eu vou voltar".