Por meio de relatórios, governo do Rio aponta que despesas chegam a quase R$ 26 milhões com Maracanã
O Flamengo sonha em ganhar o consórcio do Maracanã, no intuito de poder administrar por mais de 30 anos a praça esportiva. Algumas respostas sobre a licitação foram expressas em documentos do Governo do Estado ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
Os relatórios do governo estadual mostram equipamento público com potencial de lucro e que gera receita de pelo menos R$ 40 milhões por ano – foi a ordem de grandeza de 2020, quando obteve R$ 40,8 milhões naquela temporada. Isto sem contar dividendos de bilheterias e outros ganhos decorrentes de partidas, como por exemplo vendas em bares no estádio. Todos em poder dos clubes que mandam as partidas.
O “custo Maracanã”, para operação do estádio, é de quase R$ 26 milhões por ano – e variou pouco com a cessão de uso recente para a dupla Flamengo e Fluminense. De acordo com estudo técnico de viabilidade apresentado pelo Governo do Estado, o custo caiu 10% em média por jogo principalmente por renegociação de contratos de alguns fornecedores. As informações foram levantadas e publicadas primeiramente pelo jornalista Raphael Zarko, do GE.
O estudo do Governo também aponta que “todos os jogos com menos de 22 mil pagantes foram deficitários, independentemente do valor do ticket médio (que variaram de R$ 20,00 a R$ 37,80). Assim, neste momento, para fins de planejamento podemos assumir que este é o público mínimo (22 mil pagantes) para se atingir o break even point da operação de uma partida”, diz o relatório apresentado ao TCE.
Somente o Flamengo consegue colocar mais de 27.000 por jogo,. Os demais, nem na média anual não conseguem.