Campeão mundial pelo Flamengo em 1981, Zico cobrou respeito da diretoria rubro-negra
Logo após o título da Libertadores 2022, ainda no vestiário, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, puxou o grito de: “Real Madrid (ESP), pode esperar, a sua hora vai chegar”. A canção, fazendo referência à possibilidade do Mais Querido encarar o time espanhol no Mundial de Clubes, perdeu a validade assim que o Fla foi derrotado na semifinal pelo Al Hilal (SAU). Para Zico, foi desrespeitoso a iniciativa ter partido de um dirigente.
— O torcedor cantar (provocações ao Real Madrid) tudo bem, não vejo problema nenhum. O torcedor é torcedor, isso é normal. O que não pode é os profissionais fazerem isso. Tem que ter respeito, principalmente com uma equipe como o Real Madrid -, disse, em entrevista à S1Live, antes de completar:
— O Flamengo está nesse patamar que está hoje também graças a duas vendas para o Real Madrid, que possibilitaram montar um grande plantel depois. A ida do Vinicius Jr. e do Reinier rendeu bem aos cofres. Então, acima de tudo isso, tinha que ter respeitado o Real Madrid. […] Hoje em dia, o troco vem rapidinho -, finalizou.
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Como dito anteriormente, o Flamengoacabou derrotado pelo Al Hilal (SAU), por 3 a 2, na semifinal do Mundial de Clubes. Desse modo, o time de Vítor Pereira acabou eliminado da competição e só terá o direito de disputar o terceiro lugar do torneio contra o Al Ahly (EGI), que foi batido pelo Real Madrid.
Agora, Flamengo e Al Ahly se enfrentam neste sábado (11), a partir das 12h30 (horário de Brasília), no Estádio Ibn Batouta, em Tânger. O confronto terá transmissão ao vivo da Rede Globo, em TV aberta. No entanto, como manda a tradição, o Coluna do Fla comandará a narração mais rubro-negra da internet, na voz de Rafa Penido, no YouTube.
O Galinho está coberto de razão.
Aquilo não é postura de dirigente.
O CR Flamengo sempre prezou pelo respeito aos seus adversários. Foi assim que, até com 8 jogadores em campo, já venceu inclusive o Rela Madrid.
Nosso lema é raça, com amor e paixão, com muito respeito pelo adversário.
A história, com a derrota para o Bangu, em 1966, para o Botafogo, em 1968, para o Serrano (de Anpolia), em 1980, contra o Peñarol, em pleno Maraca, em 1982, e contra o América do México, no vexame de 3 a 0, também no MARACA, nos mostrou que temos que ter humildade e respeito, SEMPRE.
Fora os babacas de “cheirinho” e “a tua vez vai chegar”.
VAMOS TORCER!
O Galinho não foi o maior somente dentro das 4 linhas.
Foi um exemplo a ser seguido, também fora delas.
Jamais desdenhou de qualquer adversário e, por isso, jogou sério, até quando ganhava de 9 a 2.
O adversário é sempre uma escola à qual se deve respeito.
O Mengão de Zico e Cia, quando voltava de excursões, após ter jogado contra times de menor expressão, na Europa, chegava mais forte.
E deve ser sempre assim.
Vamos comemorar sempre, mas exaltando o que é para ser exaltado, ou seja, nossa qualidade, tradição e raça. Nossa história pode até ter derrotas difíceis de aceitar, mas sempre terá que prevalecer a honra e respeito ao adversário.
Já comentei em outras oportunidades que essa diretoria do futebol já era pra ter sido trocada a tempos. Além do comportamento dentro dos vestiários após uma vitória importante, a gastança com jogadores inúteis que não agregam nada, já passou dos limites.