Custos operacionais do Maracanã e taxas da FERJ causam lucro abaixo do esperado ao Flamengo
Flamengo e Vasco da Gama se enfrentaram no último domingo (05), no Maracanã, em jogo válido pela penúltima rodada da Taça Guanabara. Após vitória de 1 a 0 do Cruzmaltino, o Mais Querido embolsou pouco mais de R$ 1 milhão do total de R$ 5,008 milhões de renda.
De acordo com informações divulgadas pelo Uol Esporte, o Flamengo ficou com pouco menos de R$ 1,344,6 milhões da renda. Isso porque, além de ter dividido R$ 2,689 milhões com o Vasco, o Mais Querido teve que arcar com alguns custos operacionais da partida, como o antidoping, por exemplo.
Desse modo, após público de quase 70 mil pessoas, a renda total do ‘Clássico dos Milhões‘ foi de R$ 5,008 milhões. O ‘prejuízo’ do Flamengo, no entanto, começa com as taxas cobradas pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) por cada partida realizada.
VEJA GASTOS DO FLAMENGO:
- R$ 475 mil para a FERJ, que cobra uma taxa de quase 10% sobre o valor total da partida;
- Custos com credenciamento, seguro, despesas operacionais e INSS, somando cerca de R$ 783 mil (incluindo a taxa da FERJ);
- R$ 616 mil com os custos do Maracanã, somando despesas operacionais e confecções de ingressos, além do aluguel do estádio;
- ‘Prejuízo’ com as gratuidades, que causam perda de receita; Flamengo e Vasco receberam cerca de 4 mil pessoas que não pagaram por ingressos no clássico.
Vale ressaltar que, apesar de tudo disso, como mandante do jogo contra o Vasco e gestor do Maracanã, o Flamengo lucrou com a venda de bebidas e comidas, além dos camarotes do estádio. A quantia, todavia, é guardada para ser usada em manutenção e futuras reformas do Maraca.
Depois do clássico contra o Vasco da Gama, o Flamengo se prepara para receber o Fluminense, no Maracanã, nesta quarta-feira (08). A partida, valendo o título da Taça Guanabara, será realizada a partir das 21h10 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo e com imagens do Coluna do Fla, no DaleApp, além da exibição da Band (TV aberta) e BandSports (TV fechada).
Nessas horas, pergunto: VALE A PENA DISPOR DE UM ESTÁDIO GRANDE? Há tempos, venho defendendo a idéia de um estádio mais modesto (entre 30 a 45mil), porém acessível (mais barato de construir), confortável e de baixo custo de manutenção, ao mesmo tempo em que permite elevar de forma leve o preço dos ingressos para compensar a redução da quantidade de torcedores. Assim, mantém as margens de lucro nos mesmos patamares, facilitará a logística e o policiamento, sem contar que também iremos F**** a FERJ que vai receber um valor mais baixo (e por isso, irão abrir as pernas para usarmos o Maracanã)! Com dois estádios, poderemos direcionar os jogos de acordo com as necessidades!!!
JOHN SMITH – O problema do Maracanã a manutenção é cara por não ser um estádio próprio, a mão de obra paga a terceiros. Um estádio próprio independente do tamanho a mabutenção se torna mais barato, porque será contratado funcionarios próprios e não tercerizados.