Flamengo faz estudo e investe mais de R$ 2 milhões para evitar ‘tragédia fatal’ no Maracanã

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Estudo realizado em 2021 mostrava risco de sérios acidentes no Maracanã


Desde 2013, o Flamengo tem sido um dos clubes que mais investe em questões estruturais no Brasil. Depois da tragédia ocorrida no Ninho do Urubu, em 2019, o clube voltou ainda mais os olhos para essas questões, e o estado de alerta serviu para evitar um grande acidente no Maracanã. De acordo com estudo realizado em 2021, a estrutura do estádio apresentava déficits que poderiam levar a episódios lamentáveis durante os jogos.

Em documentos divulgados nesta quinta-feira (23), o portal “GE” revelou documentos de uma avaliação técnica realizada no Maracanã, na qual eram indicadas falhas em diversos pontos da arquibancada. Desde então, o Flamengo, em parceria com o Fluminense, investiu mais de R$ 2 milhões para reformas e consertos dos elementos que foram apontados como ‘agentes de risco’ pela NSG Engenharia, empresa contratada para a avaliação.


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Boa parte das indicações estavam ligados à cobertura do estádio. A parte metálica, que chega a pesar toneladas, tinha pinos e anilhas comprometidos em diversos pontos. Desde a identificação, o Fla passou a tratar o assunto como urgência, realizando reparos ainda no ano de 2021.

Severiano Braga, CEO do estádio, destacou que os clubes (Flamengo e Fluminense) utilizaram o período da pandemia, sem público, para acelerar as mudanças. Ainda segundo ele, todos os pontos que ofereciam risco imediato foram solucionados.

– Por um lado, a pandemia nos permitiu isso porque não tinha ninguém embaixo (da cobertura). Então a gente desceu o cacete no que era necessário fazer, que poderia dar risco aos espectadores. E, quando a gente voltou ali para setembro de 2021, no fim do ano, com metade do público, aquele negócio todo, a gente já tinha mitigado todos os riscos do que era urgente de fazer -, disse ao GE.

CONFIRA TRECHOS DO DOCUMENTO QUE APONTA FALHAS NO MARACANÃ:

Relatório apontou diversos problemas na cobertura do estádio — Foto: Reprodução
Relatório apontava falhas na estrutura (Reprodução/GE)

Pontos de corrosão na estrutura do estádio — Foto: Reprodução
Estrutura responsável por sustentar cobertura apresentava corrosões em diversos pontos (Foto: Reprodução/GE)
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  • O Vasco não paga a conta de água daquela pocilga que chamam de estádio e quer mandar jogos e assumir o Maracanã.
    Não tinham pago ainda pelo uso do Maracanã pelos jogos da SEGUNDA DIVISÃO.

  • O Vasco da Gama não investe um tostão no estádio, mas depois que ficar cagando regra, se sentindo com os mesmos direitos de quem gasta uma fortuna nessa manutenção.

  • Isso, os críticos do Flamengo não falam. Assim como inúmeras ações sociais que são realizadas pelo clube. Sim, mas Fluminense e, principalmente o Vasco apareceram para dividir as despesas da manutenção? criticam, critica, e mas no final da história, que sustenta a pancada desse tipo de coisa é sempre o Flamengo!

  • Nessas horas, pergunto: CADÊ O VASCO PARA COLABORAR NAS REFORMAS?

  • Estas avaliações devem ser realizadas anualmente e um plano de ação deve ser elaborado e conduzido, com a aprovação de pessoal qualificado.
    O orçamento dos clubes (Flamengo e Fluminense) deve contemplar valores para estes trabalhos (inspeção e reparos).
    Este processo tem que ser ressaltado e considerado na aprovação das concessões de administração do estádio. Clubes interessados devem comprovar que realizam trabalhos similares e satisfatórios em seus estádios.

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