A Conmebol não quer passar pelos problemas do ano passado na decisão entre Flamengo e Athletico-PR
Na última quarta-feira (08), a Conmebol anunciou que a final da Libertadores 2023 será novamente do Maracanã, no Rio de Janeiro, assim como foi na edição de 2020. O motivo apresentado para a escolha foi a logística, já que a Cidade Maravilhosa tem três itens que a entidade levou em consideração: boas condições na rede hoteleira, voos constantes e grande capacidade (70 mil pessoas) no estádio.
A escolha do Rio de Janeiro se baseia na experiência negativa da decisão do ano passado, em Guayaquil, no Equador. A Conmebol percebeu que o plano de atender todos os países do continente em um final seria inviável. Inicialmente, a decisão entre Flamengo e Athletico-PR, em 2022, foi marcada pela dificuldade que flamenguistas e athleticanos tiveram para comprar passagem, encontrar hotéis, além dos problemas políticos do país.
Em comparação às cidades que poderiam ser escolhidas, o Rio de Janeiro leva vantagem pela experiência da final entre Palmeiras e Santos, disputada com público reduzido em decorrência da pandemia, em 2020. A entidade acredita que, agora, o jogo, marcado para o dia 11 de novembro, terá lotação máxima com torcedores das duas equipes finalistas.
Com a decisão, a tendência daqui para frente é que a final da Libertadores seja disputada em uma cidade que possa oferecer boa rede hoteleira, nenhum transtorno quanto aos voos e estádio com boas condições para receber um bom público. Dessa forma, o Flamengo pode ter o ‘fator casa’ se chegar à decisão da competição neste ano.