Jogada envolve expulsão de Kanu em disputa de bola com Gabigol
O Flamengo está focado em encarar o Fluminense às 21h (horário de Brasília) desta terça-feira (16), pela Copa do Brasil, mas um lance em específico do jogo contra o Bahia ainda rende polêmica. Chefe de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Wilson Seneme quebrou o silêncio sobre a expulsão de Kanu em jogada com Gabigol, no último sábado (13).
— Ele (Kanu) não tem nenhuma necessidade de jogar esse braço. É um risco que ele assume. Mas esse braço que ele joga não tem força suficiente para lesionar seu adversário. Foi um excesso, foi um exagero esse segundo cartão amarelo. E outro detalhe: o Gabigol, quando põe a mão na cara, é uma simulação — disse Seneme, em vídeo publicado pela CBF sobre os lances da rodada.
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— Estamos pedindo para que os árbitros não caiam nessa simulação. Uma expulsão muda muito o jogo. Se eu não tenho certeza, não ajo da maneira mais rigorosa. É uma jogada que não atinge o rosto do adversário, é desproporcional essa queda. Se fosse melhor analisada, seria uma simulação de cartão amarelo. Não estamos aqui para defender árbitro — concluiu o chefe de arbitragem da CBF.
O lance em questão aconteceu aos 32 minutos do segundo tempo de Bahia x Flamengo. Kanu recebeu o segundo cartão amarelo de Paulo Cesar Zanovelli (FIFA-MG) por dar uma braçada em Gabigol. A expulsão gerou revolta dos tricolores, que alegam que o camisa 10 do Fla simulou uma pancada no rosto.
A expulsão aconteceu quando o Flamengo já vencia o Bahia por 3 a 2. Este placar, inclusive, perdurou até o apito final. Logo após o embate, o Tricolor elaborou uma representação à CBF contra a arbitragem do jogo da sexta rodada do Brasileirão, sob argumento de que os árbitros interferiram no resultado.