Atlético-MG ainda não recebeu proposta oficial, mas Flamengo já fez ‘contatos iniciais’ com a cúpula mineira
O Flamengo quer reforçar o elenco, e o volante Allan, do Atlético-MG, é o principal alvo para a posição. Porém, o jogador é ‘fatiado‘, palavra utilizada no meio da ‘boleiragem‘ para referir-se que os direitos econômicos do meia são divididos entre mais de duas partes.
Ainda se recuperando de lesão, Allan sabe do interesse do Flamengo, mas pouco pode fazer para conseguir a liberação. Isso porque, o Atlético-MG é dono de 70% dos direitos econômicos do volante, ou seja, da ‘maior fatia do bolo’. Os outros 30% estão divididos, como informou inicialmente o GE.
Allan e os agentes da empresa Bertolucci Sports, que gerencia a carreira do atleta, dividem 20% dos direitos econômicos do jogador. 10% pertence ao Liverpool, da Inglaterra, clube em que o profissional nunca atuou profissionalmente, pois não preenchia pré-requisitos para ser inscrito na Federação Inglesa.
Na prática, o Liverpool tem direito a receber 10% do valor que o Atlético-MG aceitar para vender o atleta de 26 anos. Por não ficar com 100% da quantia, inclusive, os mineiros exigem, pelo menos, 10 milhões de euros (cerca de R$ 54,18 na cotação atual) para liberá-lo ao Flamengo, que colocou 8 milhões de euros (algo em torno de 43,35) como limite a pagar pelo jogador.
Vale lembrar que, em janeiro de 2020, Allan custou 3,5 milhões de euros (R$ 16 milhões na cotação da época) ao Atlético-MG. O Flamengo ainda não apresentou proposta formal pelo atleta, mas entrou em contato com pessoas da direção do time mineiro para saber valores e possibilidades.
Nos bastidores, o Atlético-MG acredita que haverá negociação por Allan, porém, a partir de julho. O clube mineiro acredita que o Flamengo esteja esperando a proximidade da janela de transferências, que abre em 03/07, para intensificar as conversas.