Foto: Vitor Silva / Botafogo
O Botafogo anunciou que deixará o grupo Libra, que negocia a criação da liga independente no futebol brasileiro. Entretanto, mesmo após a decisão, o empresário norte-americano John Textor, acionista majoritário do alvinegro carioca e do Lyon (FRA), não abriu mão de elogiar publicamente Rodolfo Landim, presidente do rival Flamengo.
Nos últimos meses, houve manifestações públicas de alguns clubes da Libra, especialmente o Palmeiras, com críticas à postura do Flamengo nas negociações da Liga do Futebol Brasileiro. Assim, o debate sobre divisão de cotas de transmissão dentro de uma possível Liga voltou à tona. John Textor, por outro lado, deixou claro que possui visão diferente dos demais mandatários.
— Nenhum clube grande vai simplesmente dar dinheiro para todos os clubes pequenos e subsidiar a liga. E ainda assim, o Flamengo tem sido muito flexível reduzindo, mesmo sabendo a porcentagem que eles deveriam ganhar com base no tamanho deles -, disse.
— O Flamengo ajustou a garantia mínima que receberia, isso poderia impactar negativamente seus números em comparação com o que tradicionalmente recebem da Globo. Sei que são muito difíceis de lidar porque são grandes, bem-sucedidos e têm 40 milhões de torcedores, mas Rodolfo Landim tem sido incrivelmente razoável como parceiro do processo e, ainda assim, perdemos todos esses prazos -, continuou.
— Eu não gosto do Flamengo em campo, mas tenho muito respeito por Rodolfo Landim e sua liderança. Acho que ele tem feito tudo o que pode para unir esta liga e vejo as pessoas ficando com raiva dele e falando sobre problemas de 5 anos atrás. Isso tudo é um absurdo para mim -, finalizou, em entrevista ao GE.
Textor enxerga Landim como um membro importante para o sucesso da Libra e vê o dirigente rubro-negro injustiçado pelas críticas que recebe nas negociações. Apesar de deixar o grupo, devido à demora nas decisões, o Botafogo não pretende aderir à Liga Forte Futebol, o ‘outro lado’ que procura direitos de transmissão.
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O Flamengo deve ou não ceder na criação desta liga? Landim tá certo? Realmente não sei, por um lado perderemos dinheiro, mas se não flexibilizar, talvez a liga nunca saia do papel,..difícil... porque tirar da CBF essa mina de ouro que é o brasileiro e colocar profissionais eventualmente pode multiplicar a renda do clube, de todos os clubes, com um produto mais valorizado, melhor divulgado, calendário decente, gramados melhores, transmissões melhores (com aqueles ângulos de videogame tipo la liga, drones etc), arbitragem profissional, equipamentos do VAR Premier league, etc e etc, enfim, ou deixa na mão da CBF a espera de um milagre e a entidade melhore nosso futebol ou cria a liga e privatizemos o futebol de uma vez, em ambos os cenários o mengão sempre vai ganhar mais, devido sua enorme torcida, resta saber qual dos cenários compensa. Por princípio sempre vou preferir gestores profissionais no lugar de políticos, mas se o clube for perder muito dinheiro talvez não compense. Pensando no futebol brasileiro melhor a liga, pensando só no Flamengo fico na dúvida.
Tobias, é perder um pouquinho agora para lucrar muito depois! Pense nisso...