Spindel fala sobre como a gestão responsável é fundamental para o Flamengo
O Flamengo realizou coletiva de imprensa nesta segunda-feira (03). Além da apresentação do atacante Luiz Araújo, os dirigentes Marcos Braz e Bruno Spindel também participaram da entrevista. O diretor de futebol do Fla comentou a importância de ter “responsabilidade financeira” em meio à janela de transferências.
— A gente não trabalha com o princípio de expor para o mercado metas orçamentárias para que a gente possa estar nas mesas de negociação sem que o clube que está do outro lado da mesa faça interferência. O que o Flamengo sempre mostrou desde o início da gestão do Rodolfo Landim é a responsabilidade financeira do futebol e do clube. É o clube ter níveis adequados de caixa e de endividamento -, disse Spindel
Com relação ao endividamento, o clube conseguiu números positivos e uma queda significativa. O Flamengo reduziu sua dívida em 27% entre os anos de 2021 e 2022. O Mais Querido caiu de R$ 450 milhões para R$ 327 milhões, sendo um dos clubes brasileiros que menos devem.
— E dentro desses parâmetros, o Flamengo vai para o mercado sempre tendo esses princípios de responsabilidade. Acho que a maior amostra disso é que o Flamengo durante a pandemia e no pós-pandemia é um dos poucos clubes do mundo que diminuiu endividamento e conseguiu aumentar seu fluxo de caixa-, concluiu
Desde 2019, o Flamengo foi um dos poucos clubes no Brasil que conseguiram ter uma arrecadação superior ou igual a um bilhão de reais. Em 2022, o Rubro-Negro chegou a R$ 1.177 bilhão de recebimento, o clube só não alcançou esse número em 2020, no ano da pandemia de Covid-19.
E poderia reduzir ainda mais essa dívida se tivesse uma gestão profissional à frente do futebol.
A gestão Bandeira de Melo foi a grande virada de chave do Flamengo no que diz respeito ao equilíbrio das contas.
Lógico que atual gestão, comparada ao que já tivemos no passado (Deus nos livre de pessoas do tipo de Patrícia Amorim e cia), é melhor. Eram péssimos.
Porém, a atual “gestão” não é boa. Tem muitas falhas. Falhas essas que nos fazem perder muito dinheiro e ser prejudicados nas competições (que são o grande captador de receitas e de valorização da nossa Marca). Vou citar apenas 1 exemplo (porque muitos que acompanham esta Coluna já conhecem nossos “pontos fracos”): essa mudança de técnico constante, todo ano, não é coisa de uma gestão profissional. Tivessem deixado o Dorival, e economizariam ao menos 15 milhões (foi o valor pago na multa ao Victor Pereira, sem contar o seu salário, que eu não sei quanto era), e provavelmente não teríamos um início de temporada tão ruim.
O grande problema da atual gestão, para mim, é que eles se acham muito mais do que realmente são. O tal do Braz, por exemplo, não combina nem um pouco com uma estrutura profissional. O cara é arrogante, politiqueiro, amador mesmo.
Esse tempo (de amadorismo) já passou. O futebol está cada vez mais competitivo. Vemos times de menor expressão (e com orçamento infinitamente menor) organizados, arrumadinhos. Em outras palavras, o futebol não aceita mais oba oba.