Vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (21)
Após a briga envolvendo um torcedor do Flamengo, o vice-presidente do clube carioca, Marcos Braz concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (21), no Ninho do Urubu. Em um dos assuntos abordados sobre o caso, o dirigente afirma acreditar que tudo que ocorreu foi pensado antes.
— Vá à internet. É sistêmica a premeditação. O vídeo foi postado 30 ou 40 segundos depois do negócio. Lógico que todo mundo tem um celular, mas o próprio primeiro vídeo em que falei que cobraram e fizeram um monte de situações eu não retruco. Esse vídeo está postado. Eu não preciso falar que estava premeditado, estava na internet três dias antes -, disse antes de continuar.
— Agora existe delegacia, existe poder público. Não é com Marcos Braz, é com o poder público. Todo mundo sabe que tinha premeditação. Talvez que me alcaguetou não viu que eu estava com a minha filha não tivesse pensado. Ou de repente pensou. Isso foi covardia, mas eu não vou ajoelhar. Não sou valente e nem nada, mas não vou me ajoelhar. Sou vítima, mas vou até o final dessa história -, continuou.
— Eu estando no Flamengo ou no cargo, sendo vereador ou assumindo cargo de deputado federal. Isso aqui não tem fim. A Justiça pode entender que não teve ameaça e que sou louco. Eu vou respeitar qualquer decisão da Justiça -, finalizou.
A confusão aconteceu no Barra Shopping, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, quando o torcedor do Flamengo, juntamente com mais dois homens que se intitularam membros de uma torcida organizada do clube carioca, cobrou o dirigente.
Durante a entrevista coletiva, Marcos Braz afirmou também ser vítima da situação, e que só se envolveu em briga com o torcedor, pois foi ameaçado de morte, e a filha do dirigente também. “Eu sou vítima. Eu não tenho vergonha de ser vítima. Eu sou vítima sendo vereador do Rio de Janeiro, eu sou vítima sendo vice-presidente de futebol do Flamengo! Eu sempre sou xingado”, disse o vice-presidente do Flamengo.