Durante o Conselho Técnico da CBF aconteceram movimentos contra a grama sintética no Campeonato Brasileiro
Os capitães dos 20 clubes da Série A participaram, nessa terça-feira (05), do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Dentre os temas discutidos na reunião esteve o assunto ‘grama sintética’ nos jogos do Campeonato Brasileiro.
A reunião foi online com cada um dos representantes das equipes participando de forma remota. Arrascaeta representou o Flamengo. Durante o Conselho Técnico aconteceram movimentos contra a grama sintética no Campeonato Brasileiro. No entanto, o veto do campo artificial na competição por pontos corridos será debatido somente na Comissão Nacional de Clubes.
Nas reclamações referentes ao gramado sintético houveram sinalizações de alguns clubes favoráveis ao veto no Campeonato Brasileiro. Desse modo, Julio Casares, presidente do São Paulo, fez um discurso contra o campo artificial.
No momento, Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR possuem campos artificiais no Brasil. Entretanto, a única defesa ocorreu por parte de Thairo Arruda, CEO do clube de General Severiano. O representante do clube alvinegro afirmou que não existem estudos sobre aumento de contusões neste piso. Já Leila Pereira, presidente da equipe alviverde paulista, esteve em parte da reunião, mas optou por não se manifestar.
DECISÃO PARA ‘AMENIZAR’ SITUAÇÃO
No Conselho Técnico ficou definido que os clubes que jogam em gramados sintéticos terão que liberar o acesso caso o time visitante queira realizar um treino no local um dia antes da partida. No entanto, a medida só vale para o Brasileirão. Em suma, a analise de uma possível discussão sobre veto ficará para a edição 2025 do Brasileirão.
PRESIDENTE DA CBF COMEMORA REUNIÃO
Após a reunião, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues exaltou o Conselho Técnico. “A reunião foi muito proveitosa. A CBF está sempre aberta ao diálogo, sempre a favor do debate. Foi tudo muito importante e salutar, podem ter certeza de que vamos continuar trabalhando para fazer o futebol brasileiro cada vez mais forte”, disse.
Sou totalmente a favor dos gramados naturais. O Maracanã depois que usou sistema híbrido ficou uma porcaria, não aguenta 2 jogos seguidos. Em outros tempos todo mundo jogava quarta quinta e fim de semana sem problemas.
Gramado sintético nada mais é que preguiça pra cuidar da grama e ter redução de custo. Isso sem falar na emissão de solventes do plástico no calor que pode afetar a saúde dos atletas. A Holanda pesquisa esse tema há anos e concluiu que abolirá estes gramados até 2025.
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