Jogador do Bolívar revela estratégia para ‘dominar’ o Flamengo na altitude

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Jogador do Bolívar (BOL) admite que altitude da Bolívia vai ser fundamental para impor ritmo de jogo contra o Flamengo


O Flamengo se prepara para enfrentar o Bolívar (BOL), pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores, nesta quarta-feira (24). Francisco da Costa, artilheiro do time boliviano na competição sul-americana, revelou a estratégia para ‘dominar’ o Fla na altitude da Bolívia.

Para Chico, como é conhecido, revelou que não gosta de acompanhar o trabalho e jogos do time rival, neste caso, o Flamengo. Para o centroavante, se o Bolíviar impuser o ritmo da partida, o Rubro-Negro vai ter dificuldade em vencer, devido à altitude de mais de 3.640 metros acima do nível do mar.

Gosto de focar mais no nosso. Principalmente aqui em La Paz, eu entendo que se impormos nosso ritmo é difícil, a gente é um time muito complicado de ser batido. Mas tem o departamento da parte de análise, nós vamos analisar os vídeos do Flamengo, como jogam. Eu, particularmente, em toda minha carreira, não sou muito fã. Entendo que é preciso ser feito, mas prefiro focar no que a gente tem que fazer do que no rival -, disse.

Além disso, Chico admitiu que a altitude da Bolívia deve ser o principal adversário do Flamengo no jogo contra o Bolívar. Isso porque, quem está adpatado à tal condição leva vantagem na oxigenação em relação ao time visitante.

Não é nenhuma hipocrisia, entendemos que o fator altitude é o mais difícil deles. O oxigênio é menor e consequentemente você cansa mais rápido. E quem está adaptado tem mais oxigenação, e isso é uma vantagem. A aclimatação aqui foi difícil o primeiro mês, por assim dizer, depois esquece. Você esquece que está na altitude e tem sua vida normal. É um fator fisiológico também, mas às vezes é muito emocional. E quando não consegue lidar com os dois é frustrante -, comentou.

O JOGO

O Flamengo se prepara para o próximo compromisso na Libertadores da América. Na quarta-feira (24), o Rubro-Negro enfrenta o Bolívar (BOL), a partir das 21h30 (horário de Brasília), em jogo válido pela terceira rodada da fase de grupos da competição sul-americana, no Estádio Hernando Siles.

Como manda a tradição, o Coluna do Fla comanda a narração mais pé-quente e rubro-negra da internet, na voz de Rafa Penido, no YouTube. Além disso, a Rede Globo, na TV aberta, e o Paramount+, via streaming, também exibem o embate entre Flamengo e Bolívar.

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  • Quem está adaptado à altitude tem mais hemácias no sangue, pra levar o escasso oxigênio aos pulmões. Quando eles vem jogar ao nível do mar, como têm naturalmente mais hemácias, tb são capazes de oxigenar melhor só que o adversário nessa condição tb tem, e as coisas se equilibram em termos fisiológicos. O talento então faz diferença.
    Esses jogos na altitude deveriam, há muito, serem proibidos. A adaptação do atleta é muito peculiar, tem alguns que jamais conseguem se adaptar. Me lembro de um jogo contra o Real Potosí, em Oruro, na Bolívia, acho que em 2007, a mais de 4.000 m de altura, num estádiozinho de bosta onde cabiam umas 15.000 pessoas, onde o Flamengo tinha que manter cilindros de oxigênio à beira do campo. Saímos com um 2×2 sofrido e quase trágico, com vários jogadores desmaiando em campo. Um completo absurdo! Mas a CONMEBOL desconversa e se faz de surda, quando aparece um movimento para acabar com essa insanidade. A politicagem e a ganância vão falar mais alto até que um dia aconteça uma tragédia. Aí será tarde demais.

  • Eu queria que uma vez esses jogadores/times que jogam na altitude viesse jogar a libertadores num domingo a tarde, num sol de 40° do Rio, eles iam jogar 15 minutos e pregar, só pra empatar a dificuldade as vezes.