O ano começou promissor para a ascensão de Thiago Santos. Jogador de velocidade pelos lados do campo, mesmo na reserva, ele se destacou na pré-temporada e ganhou elogios de Muricy Ramalho, que dava atenção especial ao jogador nos treinos. No primeiro jogo como titular com a camisa do Flamengo, Thiago fez um gol nos 3 a 1 sobre o Bangu, dia 5 de março. Mas logo em seguida, mesmo sem sintomas e nem se queixar de dores, os exames apontaram problema muscular. A lesão no adutor das duas coxas freou o acelerado jogador. O departamento de futebol do Flamengo se debruçou a investir o caso e achou duas cáries como possíveis causas da lesão.
Aos 21 anos, com a ansiedade que todo garoto tem de voltar após um tempo afastado, Thiago Santos disse em seu Twitter que “essa semana, se Deus quiser, “tô” de volta!”. Como de hábito no departamento de futebol do Flamengo, não há informação para o retorno do atacante, que deve ser até a semana que vem. O chefe do departamento médico do Flamengo, Márcio Tannure, disse que é impossível garantir que a lesão nas coxas tenha relação com o tratamento dentário ao qual o atleta foi submetido. Ao mesmo tempo também não se pode descartar esta questão.
– Foi uma lesão atípica. Ele jogou toda a partida, se reapresentou e queria ir para o treino. Mas apareceu uma alteração no teste de enzima muscular a qual submetemos todos atletas. Levamos para o infravermelho, na termografia e também teve alteração. Ele não tinha queixa, mas fizemos o exame e constatamos a lesão – conta Tannure.
Na investigação e recuperação do atleta, o Flamengo fez tratamento dentário e encontrou cáries nos dentes do jogador, que foi submetido a tratamento dentário. Não é incomum no esporte atletas apresentarem queixas e dores que têm origem na saúde bucal dos jogadores. No centro de treinamento, o Flamengo ainda não tem estrutura e nem profissionais à disposição para tratamento específico de odontologia esportiva, mas a intenção é que este investimento se inicie o quanto antes – começando pelas categorias de base.
O “tratamento individualizado” – expressão usada em clubes para detalhar a preocupação com cada atleta – também é a razão do afastamento temporário de Everton. O meia, que se lesionou no mesmo dia que Mancuello (vitória por 5 a 0 sobre o Resende), chegou a voltar, depois de três semanas afastado, contra o Atlético-PR: 1 a 0 para o Furacão, em Juiz de Fora. Mas deve seguir fora por mais algum tempo. Nos exames, houve constatação de desequilíbrio de marcha do meia-atacante – a mesma correção que precisou passar Ederson durante toda a pré-temporada, entre outros tratamentos específicos pelo qual passou o camisa 10.
– Everton não tem lesão, mas não volta ainda. Está fazendo trabalho a parte. Tem um desequilíbrio de marcha e estamos trabalhando com calma, como temos feito com todos para que volte bem, corrigindo todas as possíveis causas – informa o médico do Flamengo.
Fonte: GE
Se eles procurassem saber sobre osteopatia,quiropraxia, microfisioterapia, leitura biológica e posturoterapia beutosensorual, aí teriam certeza de como o corpo é um sistema integrado. A oclusão dentária (ATM – quarta entrada)é uma das entradas sensório-motoras do corpo, assim como os pés, olhos, ouvido interno e a epiderme, o resto é compensação mecânica.