Não foram muitas chances de gol e a atuação foi longe de ser brilhante, mas Guerrero voltou e mostrou a importância que tem no time do Flamengo. Finalizou uma bola em cada tempo – a primeira o goleiro defendeu e a segunda explodiu no travessão – e pressionou o zagueiro no gol de Sheik. O atacante peruano não entrava em campo pelo Flamengo desde a vitória contra a Chapecoense. Ficou fora de cinco partidas e admitiu que sentiu falta de ritmo de jogo.
Capitão por ocasião contra o Palestino – Zé Ricardo explicou que a comunicação com árbitros que falam espanhol influenciou na decisão da braçadeira -, ele apontou alívio por retornar com vitória. No período de ausência, o Fla venceu quatro e empatou com o Palmeiras.
– Tinha ansiedade por jogar de novo, voltar ao time, que vem jogando bem e vencendo sempre. No começo foi um pouco difícil, tinha que jogar com alta intensidade, com rapidez, mas conforme foi passando o jogo fui me sentindo melhor, meus companheiros foram me ajudando e fui pegando ritmo – disse o atacante do Flamengo.
Muito assediado em toda sua passagem pelo Chile – Guerrero volta dia 12 de outubro para enfrentar os chilenos pelo Peru -, Guerrero deu sua camisa do jogo para o pequeno Angel Díaz, meia de 9 anos das categorias de base do Colo Colo. Misturando entrevistas em português e espanhol, ele virou foco para vencer o Cruzeiro no próximo domingo, em Cariacica. Com Leandro Damião lesionado, Guerrero volta a ser absoluto no Flamengo.
No domingo, o peruano faz apenas o segundo jogo ao lado de Diego. Os dois atuaram apenas contra a Chapecoense. Para Guerrero, a dupla com o meia ajuda na forma de jogar do Flamengo e também lhe deixa mais solto em campo.
– Diego tem passe bom, sabe achar espaços no campo e faz o time jogar. Eu também não gosto de ficar enfiado na frente, gosto de procurar a bola, abrir espaços para meus companheiros atrás dos zagueiros. Contra a Chapecoense estávamos empatando, Damião também entrou, consegui ajudar meus companheiros mais recuado – afirmou Paolo Guerrero.
Fonte: Globo Esporte