O time que Barbieri escalou para enfrentar o Atlético-MG na vitória de ontem no Maracanã foi bastante diferente do time base que o treinador vinha utilizando. Com exceção de Diego, que ficou de fora por suspensão, as outras modificações táticas do time foram aparentemente por opção do técnico rubro-negro.
A primeira e mais surpreendente delas foi a entrada de Miguel Trauco na lateral esquerda na vaga de Renê. Reconhecidamente mais técnico que o antigo titular, Trauco aproveitou bem os espaços deixados pelo sistema defensivo atleticano pelo lado direito e levou a melhor sobre Émerson em grande parte dos duelos. Inclusive, foi pelo corredor esquerdo de ataque que o Fla criou suas melhores chances na partida. Agora, resta saber se a opção pelo lateral peruano foi apenas situacional, devido ao pré-conhecimento de Barbieri em relação ao espaço deixado pelos flancos por parte do clube mineiro – como adiantado na Prancheta do Pet #3 – ou se realmente Trauco ganhou a posição em definitivo.
Mas a modificação que mais alterou o sistema de jogo do Flamengo foi a entrada de Willian Arão. Barbieri promoveu uma alteração da estrutura tática da equipe do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1, com Cuéllar e W. Arão como volantes, Paquetá como meia centralizado na linha de três, Matheus Sávio aberto na esquerda e Éverton Ribeiro pela direita.
E o volante, antes contestado pela torcida, desempenhou um bom papel tanto no momento ofensivo, quanto no momento defensivo. Como é característico do volante, fez infiltrações atacando o espaço por diversas vezes, incluindo no primeiro gol. E também foi importante ajudando Cuéllar a dar mais consistência defensiva ao time, dividindo a responsabilidade de cobertura dos laterais e liberando um pouco mais – não completamente – os meias de suas responsabilidades defensivas.
Entenda melhor como funcionou o sistema tático do Flamengo no vídeo abaixo:
Seja por suspensão ou por opção de Barbieri, o Flamengo entrou bastante modificado para enfrentar o Atlético-MG. As entradas de Trauco e Arão modificaram o esquema tático do Flamengo, que saiu do 4-1-4-1 para o 4-2-3-1, e alterou a forma como o time ataca e também como defende. pic.twitter.com/FQTlu1AF9F
— Bruno Pet (@obrunopet) September 24, 2018
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Time jogou melhor sem Diego que fica girando igual uma pomba gira, jogas nao flui, Paqueta tem que jogar proximo aos atacantes armando as jogadas e chegando na area. O vitinho esta mal posicionado ele nao è um ponta è um segundo atacante…tem que jogar mais ou menos como o Bigode joga no Palmeiras.
Diego Alves
Rodinei, Rhodolfo, Réver, Trauco
ER7, Arão, Cuéllar, Diego
Paquetá, Vitinho
4-4-2
Alguém precisa comunicar ao Presidente do Flamengo que com time ruím e técnico medíocre, não se vai a lugar algum !!! Não adianta dar esmolas à jornalistas vagabundos, pra fazerem propaganda enganosa do time, não adianta dar esmolas pras pessoas se vestirem de vermelho e preto, muito menos dar esmolas pra pessoas aparecerem até em velórios com a camisa deste medíocre time, que não ganha nem campeonato de peteca !!! Toma jeito Presidente do Flamengo, pois neste mundo imundo do futebol, nem o demônio Eurico Miranda, que está às portas do inferno, tem mais força pra ditar alguma coisa !!!
Isso é que se chama variação tática. Acho que o barbieri tá aprendendo que não dá para jogar contra todo mundo no 4-1-4-1 e que em certos jogos é preciso variar o esquema e ele tem peças para isso.