Postado em: 18 de fev de 2013.
Barcos, Vargas, Marcelo Moreno, Welliton, Willian José e Yuri Mamute.
O Grêmio tem seis atacantes.
Kléber deixou de ser prioridade há muito tempo.
Atacante de R$ 600 mil mensais.
Acabou o entusiasmo do time gaúcho e de Vanderlei Luxemburgo.
Seus tornozelos foram seus pontos fracos.
Sofreu fratura no direito no Campeonato Gaúcho.
Ficou sem jogar por três meses.
No final do ano teve de operar o esquerdo.
Sofreu uma lesão fibular.
Acabou sendo um dos símbolos do fracasso gremista em 2012.
O que seria a dupla dos sonhos: ele e Marcelo Moreno foi a do pesadelo.
Tanto que Luxemburgo pediu a contratação urgente de novos atacantes.
Quis despachar o boliviano ao Palmeiras.
Mas ele se negou a ir.
“Não vai para clube de fracassados”, destacou o pai do jogador.
O Grêmio tenta agora se livrar de Kléber.
Mas não está nada fácil.
O clube acertou um contrato com ele até 2016.
Recebe R$ 600 mil mensais.
Fará 30 anos em agosto.
Santos e Flamengo são os primeiros da fila.
Muricy Ramalho já pediu à diretoria um artilheiro.
Perdeu a confiança em André e Miralles.
Quer alguém mais capacitado para atuar com Neymar.
Os gaúchos ofereceram Marcelo Moreno.
Mas o treinador santista gostaria de Kléber.
Jogador com personalidade mais forte.
Não há um atleta com esse perfil na Vila Belmiro.
Luís Álvaro trava diante do salário do jogador.
O investimento é alto para um atleta sem retorno.
Ou seja, que está perto dos 30 anos.
A Gávea tem uma grande atração por Kléber há anos.
Mas as negociações nunca deram certo.
Cruzeiro e Palmeiras não quiseram liberá-lo em anos anteriores.
Agora o caminho está aberto.
Foi Paulo Pelaipe quem o levou ao Grêmio.
Ele é o responsável pelo futebol na Gávea.
O acesso é fácil.
Só que as dificuldades estão nos salários do atleta.
Dorival Júnior gostaria de tê-lo na vaga aberta pela saída de Vagner Love.
Só que os R$ 600 mil assustam.
Ainda mais depois do fraco ano passado do atacante.
Inesperado é o interesse do Palmeiras no jogador.
Gilson Kleina é o maior defensor de sua contratação.
Acredita que sua personalidade explosiva seria excelente para a Série B.
E falou abertamente aos dirigentes.
Os maiores inimigos do jogador no Palestra Itália se foram.
Luiz Felipe Scolari, Roberto Frizzo e Arnaldo Tirone.
Mas há a Mancha Verde.
Desde a revelação que ele foi membro da Gaviões da Fiel tudo mudou.
Acabou a ligação entre ele e a organizada palmeirense.
A ponto de os torcedores irem exigir a sua saída.
Fizeram um grande protesto diante da casa do jogador.
Foi uma grande baderna.
Com direito a batucada, palavrões e ameaças.
A família do atacante ficou muito assustada.
E Kléber foi para o Grêmio disposto a nunca mais voltar.
Sem a pressão palmeirense ficou mais solto.
E assumiu sua ligação com o Corinthians na infância, na adolescência.
Até sua torcida pelo time no Mundial de Clubes do Japão.
Não poderia imaginar que seu nome voltaria a ser cogitado no Palmeiras.
Na negociação de Barcos, o Grêmio deve um jogador por empréstimo até o final de 2013.
Cedeu Vilson em definitivo.
E mais Léo Gago, Rondinelly, Leandro.
Marcelo Moreno se recusou a jogar pelo clube rebaixado.
A primeira opção seria meia Marco Antônio.
Mas surgiu a possibilidade de Kléber.
Um ídolo a quem só seria necessário pagar os salários.
É exatamente essa a dificuldade maior.
Paulo Nobre e Brunoro teriam de dobrar não só a fúria da Mancha.
Mas a de conselheiros.
Barcos saiu por receber R$ 500 mil no novo contrato feito com Tirone.
Nobre disse que o clube economizaria com sua saída.
Como explicar o retorno de Kléber por R$ 600 mil?
Além disso há o medo da reação dos torcedores em geral.
Não se sabe como veriam uma terceira passagem do atleta no Palmeiras.
Se a rejeição da Mancha Verde contaminou a todos.
Os médicos gremistas afirmam que seu retorno acontecerá em março.
Já estará apto para jogar no dia 5, contra o Caracas em Porto Alegre.
Ele foi inscrito pelo time na Libertadores.
Mas isso não significa nada.
O Grêmio não colocará dificuldades em negociá-lo.
Até por empréstimo.
O grande entrave está nos seus salários.
Não abre mão de ganhar integralmente o que acertou até o final de 2016.
Seja com que camisa for.
Seria muito mais fácil a do Santos ou a do Flamengo.
Mas que ninguém descarte a do Palmeiras.
De onde saiu em 2011 ‘para nunca mais voltar’.
Porém no futebol, ‘nunca’ é uma palavra que não existe…
Fonte: Blog do Cosme Rímoli
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