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O encontro entre os mandatários de Flamengo, Rodolfo Landim, e Vasco, Rodrigo Campello, ao presidente da República, Jair Bolsonaro, na última terça-feira (19), causou polêmica. Na ocasião, as partes discutiram sobre a retomada do futebol brasileiro em meio à pandemia do novo coronavírus. Para o jornalista Mauro Cezar Pereira, a imagem dos dois clubes pode ficar comprometida por consequência desta ‘reunião’.
Na última quinta-feira (21), inclusive, o muro da sede social do Flamengo, na Gávea, amanheceu pichado com frases críticas à atitude de Landim: “Somos democracia“, “Clube do povo” e “Landim e BAP fascistas“. No ‘Fala, Maurão’, do Uol Esporte, o comentarista abordou o assunto que dominou as manchetes esportivas durante a semana.
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— A presença de Rodolfo Landim (presidente do Flamengo), junto com o presidente do Vasco, Alexandre Campello, em Brasília, causou revolta, inclusive, com muros pichados na sede da Gávea. Isso porque Jair Bolsonaro vê a sua popularidade despencar por conta de seu comportamento, de suas reações, de suas declarações diante da pandemia do coronavírus. Nesse contexto todo, evidentemente que qualquer um que se associe ao presidente da República acaba pagando o preço -, disse antes de prosseguir:
— Nesse cenário, isso não poderia ter uma boa repercussão. Especialmente porque eles foram para para defender a volta do futebol, no momento em que o futebol brasileiro se mostra inviável, em razão do crescimento da curva dos números de casos e de óbitos. Essa situação desgasta o Flamengo. Coloca o Vasco também numa situação desconfortável. Mais o Flamengo, porque é o que insiste mais para voltar na marra, treinando sem autorização do município e do governo do Estado. Isso tudo gera um desgaste. Coloca o Flamengo no olho do furacão -, concluiu.