FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Desde o fim de maio e o começo de junho que o mundo se uniu para protestar contra o racismo e a violência contra pessoas negras. O movimento mundial tomou conta das redes sociais, e as manifestações de apoio à causa foram unificadas através da #VidasNegrasImportam. Após se posicionar contra o racismo e defender a causa, na última quarta-feira (10), o capitão do Flamengo, Everton Ribeiro cedeu sua conta no Instagram para que temas relacionados à população negra fossem debatidos.
Desde então, uma série de lives foram transmitidas no perfil do jogador rubro-negro. Quem comandou o debate foi William Reis, coordenador do projeto ‘AfroReggae’ e colunista na Veja Rio. Além dele, participaram Jonathan Raymundo, professor de história, Ad Júnior, digital influencer e apresentador do ‘Trace Brasil’, Marco Luca Valentin, líder do coletivo negro do grupo Globo e o diretor, filósofo e cientista social Rodrigo França.
No último dia primeiro, Everton contou como começou a se engajar na luta contra o racismo. Em 2019, o jogador conheceu o projeto AfroReggae e passou a frequentar as favelas do Rio de Janeiro. De acordo com o camisa 7, foi a partir desse momento que ele percebeu que não era uma coincidência que a maioria das pessoas naquelas comunidades fossem negras. Em meio a isso, o meia passou a se envolver e a entrar na luta ‘anti-racista’.
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Depois de toda a movimentação em protesto pelo assassinado de George Floyd, um segurança negro dos Estados Unidos, por um policial branco, Everton teve a ideia de usar sua influência nas redes sociais para que o tema fosse discutido. Com isso, o jogador procurou William para que ele assumisse suas redes e comandasse o debate com outras personalidades negras engajadas na luta.