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Não é de hoje que os dirigentes do Flamengo são especulados para concorrerem a cargos executivos na política nacional. Marcos Braz teve seu nome envolvido para fazer parta da chapa de Eduardo Paes (PSD) que concorria para prefeitura do Rio e o presidente do Rubro-Negro, Rodolfo Landim, também já foi especulado como vice de Bolsonaro (sem partido) na eleição presidencial de 2022. Segundo o analista político Jorge Serrão, o assunto voltou ser ventilado no Planalto e no clube.
Aproveite a boa fase do Flamengo para lucrar!
— Mourão é flamenguista. Bolsonaro não quer mais saber do flamenguista Mourão no Governo dele, porém têm especulações gigantescas dentro do próprio Flamengo de que um candidato potencial a vice de Bolsonaro seria o presidente Rubro-Negro, Rodolfo Landim, que agora vai aparecer muito no noticiário como interventor judicial na CBF (…). Agora, Landim, potencial vice de Bolsonaro. Isso é para ser tratado com seriedade —, disse no programa 3 em 1, da Jovem Pan.
Em junho deste ano, o jornalista Ancelmo Gois havia publicado que Landim é o vice dos sonhos do presidente Jair Bolsonaro para concorrer nas eleições de 2022. Na ocasião em que a informação foi divulgada, os mandatários do Rubro-Negro e do Brasil haviam se encontrado um dia antes, no Rio de Janeiro, num almoço oferecido pelo setor de supermercados.
O fato de Rodolfo Landim ser um empresário de sucesso e o responsável por ser o dirigente a ter levado o Flamengo a conquistar títulos que não ganha há décadas, pesam na preferência. Ainda segundo Gois, a informação teria chegado aos ouvidos do cartola, que teria dado prazo para uma definição: 2022.
Landim já se colocou como pré-candidato para o pleito eleitoral do Flamengo, que será realizado em dezembro deste ano. Ele tentará a reeleição para mais um triênio. O fato da possibilidade de se envolver em uma outra campanha fora do clube preocupa seus pares, pois não é garantia de que ele conseguiria ir até o final do mandato (2022-2024), caso vença novamente a eleição.
É aquela história, ventilam um monte de nomes pra ver a aceitação popular e aí vão atrás dos que tiverem coerência e aceitação. Acho difícil o Landim ser favorito porque é presidente do Flamengo, e nós sabemos que no futebol existe polarização tão forte entre torcedores quanto existe a polarização entre esquerda e direita na política. Soma-se ao fato que o Bolsonaro ter perdido muito apoio da direita nos últimos seis meses, então fica claro que o perfil favorito deve ser um conciliador, alguém que busque eleitores mais de centro. Claro, é só uma especulação minha.
Salvo engano, há algum tempo atrás iniciou um movimento dentro do flamengo pra mudar
o estatuto do clube no sentido de proibir qualquer membro da diretoria do clube a se
candidatar a cargo eletivo público, no caso vice presidente da República. Não sei qual o
desfecho do movimento mas, pelo que eu sei a mudança no estatuto ia ser votada pelo
conselho e bastava a maioria simples pra emenda ser aprovada. Não soube depois se a
votação foi realizada, alguém pode esclarecer, de qualquer sorte, Marcos Braz é vereador e
continua diretor de futebol, pelo jeito a votação não ocorreu ainda e se ocorreu a emenda
não foi aprovada, mas, realmente não sei o desfecho, se alguém puder responder, agradeço.
Seria a primeira vez que
um genocida, ligado
às milicias e ao “Escritório
do Crime”, acusado de crime
de lesa humanidade no
Tribunal de Haia, teria
o apoio do presidente de
um clube que possui a maior
torcida do mundo. Todos,
sem exceção, apoiadores
de Bolsonaro são cúmplices
de seus crimes e deverão
arcar com as consequências.
É bom lembrar que,
dos mais de 550 mil
mortos por Covid-19 até
o presente momento, cerca
de 100 milhões eram
torcedores do Flamengo.
Landin estaria, por sua vez,
revelando sua verdadeira
face de oportunista, sem
escrúpulos, capaz de manipular
a paixão que sentimos pelo
Flamengo para beneficiar
aos interesses espúrios
do mercado financeiro que
ele representa na vida
privada. Que os verdadeiros
rubro-negros se mobilizem
e derrotem esse pulha nas
eleições do Flamengo.
Quem saneou financeiramente
o clube foi Bandeira de Melo.
O oportunista, apoiador do
miliciano e genocida Bolsonaro,
apenas coleu os frutos
daquela gestão.
Acho graça de certas “especulações” que surgem por aqui…rs. Primeiro chamando Bolsonaro de “genocida”, quando os verdadeiros genocidas, pela ordem, foram o ministro que mandou todos ficarem em casa e só procurarem atendimento médico quando sentissem “falta de ar”, sem considerar o tratamento precoce da doença. Muita gente morreu por insuficiência respiratória, pois os hospitais não tinham leitos e nem respiradores suficientes. E depois, os “genocidas da nova geração”, governadores e prefeitos que desapareceram com os bilhões destinados ao tratamento dos infectados. E, o mais trágico, o STF que tirou poderes do presidente na gestão da crise, repassando-os para governadores e prefeitos, que roubaram descaradamente o país e causaram, sem sombra de dúvidas, muitas e muitas mortes com esse comportamento abjeto. E ainda chamam Bolsonaro de “genocida”….kkkkk. Piada.
Em segundo quando dizem que a “polarização” e a “rivalidade” clubística tirariam as chances de Landim nas eleições de 2022. A estes eu lembro que, na Argentina, onde a polarização é muito maior e muito mais furiosa do que no Brasil, um ex-presidente do Boca Juniors (Maurício Macri) foi eleito recentemente presidente da República, apesar de toda a “torcida contra” do River Plate, do San Lorenzo do Papa Francisco, do Racing, do Argentinos Júnior, etc… Nada tem a ver uma coisa com outra. Achar que eleição presidencial se decide com paixão clubística causa, no mínimo, estranheza. Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo e motor principal da reestruturação do clube, não chegou nem perto nas eleições para prefeito do Rio, apesar de ter (teoricamente) o “apoio” da massa, da maior torcida do mundo no Rio de Janeiro. Onde estava a Nação, que não o elegeu prefeito? Foi por causa das torcidinhas de Vasco, Botafogo e Fluminense?rsrs. Besteira…rs
Quando não se consegue ver a realidade com clareza, ou usando um jargão do futebol, quando não se consegue “fazer a leitura correta” do jogo, o resultado é mais grave do que sair por aí chamando os outros de “genocida” sem nem saber o que é genocídio.
Quem quiser defender
os crimes de Bolsonsro
contra a vida,
contra o Estado de Direito
Democrático, suas
ligações com as milícias
e com o Escritório do Crime,
seus vinculos com o
fascismo internacional,
será derrotado pela Frente
Antifascista que se organiza
contra o genocida miliciano
e arcará com as consequências
de sua cumplicidade.
Mais uma fake news. Aliás, é o modus operandi de 90 % da imprensa brasileira. A Fla Psol e a Fla PT estão ouriçadas, mas a chance de Landim ser candidato a vice-presidente da República em 2022 é a mesma dele se casar com rainha da Inglaterra para ser o novo rei consorte dos britânicos. O projeto da atual diretoria é se reeleger para um novo mandato e, usando a capacidade de investimento aumentada com a volta da torcida aos estádios, estabelecer a hegemonia do Mengão no futebol brasileiro e sul-americano , além de projetar a marca CR Flamengo em todo mundo.
Quase agosto de 2021 e ainda tem gente que compra o discurso de “tratamento precoce de covid”.
Sai dessa Landin para não estragar sua biografia. Apoiar um presidente que é confessadamente a favor de torturas, de ditaduras sangrentas e o negacionismo da ciência que colaborou com a morte de muitos brasileiros, é falta de discernimento e vai atingir a imagem do Flamengo.