Rubro-Negro desperdiçou as penalidades e ficou com o vice campeonato da Supercopa
No último domingo (20), Flamengo e Atlético-MG disputaram o título da Supercopa do Brasil, e o Rubro-Negro perdeu o troféu nas cobranças de pênaltis, ao desperdiçar cinco chances. Ao final do duelo, os jogadores falaram sobre a estratégia adotada ao não definir Gabigol como o ‘próximo batedor’. A jornalista do Coluna do Fla, Ana Beatriz Zayat, avaliou a decisão da equipe e criticou o planejamento.
– Não achei uma estratégia correta. Se eu acho o Gabigol pipoqueiro? Jamais, beira uma insanidade chamar de pipoqueiro ou criticá-lo de forma muito efusiva. É uma estratégia que eu consigo entender. Não concordo, mas acho válida. Consigo entender o que passou, mas a minha grande discordância é o Vitinho ter assumido a bronca. Eu costumo defender o Vitinho, mas não acho que o consenso deveria permitir ele. Já que a estratégia foi proposta e todo mundo concordou, eu acho que deveria ser alguém mais experiente, mais decisivo, com mais peso: o próprio capitão, por exemplo. Se o Gabigol não vai e quer ir para a próxima caso o Atlético-MG erre, deveria ir o capitão -, disse, antes de prosseguir:
– Não acho que o Vitinho seja culpado, acho que assumiu a bronca, chamou a responsabilidade e foi o único que, aparentemente, decidiu a correr o risco. Não concordo com a estratégia porque aquele pênalti já era decisivo, justamente porque, se perdesse, o jogo acabava. Aquele pênalti era tão decisivo quanto o próximo que o Flamengo cogitou que existiria. Em uma disputa de título, não dá para fazer planos pensando no próximo, no que vem, principalmente em cobrança alternada. Não da pra montar estratégia considerando só o erro adversário -, concluiu.
Apesar da frustrante derrota, o Flamengo precisa virar a chave e se concentrar no próximo desafio: o clássico contra o Botafogo. A partida, válida pela oitava rodada do Cariocão, será disputada na quarta-feira (23), no Engenhão, às 20h (horário de Brasília).
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