Jovem do Fla anotou gol na derrota para o Alvinegro, mas que acabou dando vaga para o Mengão
Autor do gol do Flamengo na derrota de 2 a 1 para o Atlético-MG, no final de junho, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o meia Lázaro fez o gol deu a classificação ao Mengão para as quartas. Agora, o Rubro-Negro espera o sorteio para conhecer o próximo adversário e torce para que, no final do ano, o tento possa ficar marcado também como o do título. Se isso acontecer, a trajetória lembrará a de Carlos Eduardo. O atual camisa 13 falou sobre o assunto.
Em 2013, o Rubro-Negro perdia de 2 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, também pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. No final da partida, Carlos Eduardo marcou, assim como Lázaro, e o Mengão perdeu de 2 a 1, mas depois venceu e avançou no Maracanã. Na ocasião, o Fla terminou com o título. E agora? Naquela partida contra o Cruzeiro, Lázaro tinha 11 anos. Ele garante que se lembra bem daquele jogo e que a história foi muito lembrada por seus colegas no vestiário.
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— Lembro muito bem desse gol do Carlos Eduardo, que deu uma esperança gigantesca. Dessa vez, conosco, não foi diferente. Quando fiz o gol lá todo mundo no vestiário ficou muito tranquilo e muito confiante porque sabíamos que íamos dar conta do recado no jogo aqui do Maracanã. Na hora que eu fiz o gol e quando acabou o jogo, eu comecei a pensar nesse gol do Carlos Eduardo. Falei: “Ah, irmão, não vai ter jeito”. Os caras deixaram esse gol acontecer, então no Rio a coisa vai ser bem diferente. Não à toa deu tudo certo aqui. E quando a torcida está junto com equipe, e a equipe está bem, não tem como — comentou o jovem, em entrevista ao “GE”.
Lázaro Vinicius estreou profissionalmente pelo Flamengo em 2021, sob o comando de Rogério Ceni. Hoje, o meia tem 48 partidas com a camisa rubro-negra, quatro gols e seis assistências. Apesar da derrota para o Atlético-MG, ele garante que levará a partida por toda a sua vida.
— Foi um momento que vai ficar marcado para a minha vida esse gol, ainda mais por tudo que se tornou. Pela energia, pela atmosfera que esse jogo ganhou. Desde o momento que entramos no Maracanã e vimos aquela torcida maravilhosa fazendo aquela festa incrível. E por tudo que se tornou, pelos cartazes que a torcida do Flamengo botou quando a equipe do Atlético chegou. Caraca, aquele foi o gol da classificação. Foi o gol que ajudou para caramba, o gol que deu a esperança — completou o camisa 13.
Naquela classificação de 2013, o Cruzeiro tinha Everton Ribeiro, hoje no Flamengo e inspiração de Lázaro, que espera novo golaço do camisa 7. Naquele ano, o então jogador do time mineiro anotou uma pintura no jogo de ida, terminando em chapéu no goleiro.
— Que ele faça gol de chapéu, cabeça, bicicleta, voleio ou de bico, que seja. Que ele nos ajude para que possamos ser campeões. Sempre que treino e vejo os jogos procuro olhar bem o que ele faz em campo para botar em prática. Gosto de elogiá-lo bastante porque joga muito — finalizou Lázaro.
Creio que muita gente lembrou deste fato.
Aliás, Cadu veio para o Mengão a preço de ouro, mas não correspondeu exatamente às expectativas. Com isso, passou a ser hostilizado, mesmo quando estava bem. Era inteligente, com passe muito bom. Não era vibrante e isso também incomodava a Nação que queria um jogador mais enérgico.
Veio após longo tempo de inatividade por conta de grave contusão.
Houve cobrança excessiva … e o cara contribuiu diretamente na conquista….
O povo tem que aprender o que é respeito!
Joãozinho, o problema do Carlos Eduardo foi o aspecto psicológico. Lembro-me do Jaime Almeida ter dito que faria de tudo para ajudar o atleta porque futebol ele tinha de sobra, o problema era a confiança. E a nossa torcida neste aspecto sempre deixou a desejar, por querer pegar no pé de atletas que ela simplesmente não gostava. Fui um que no final da sua passagem, desejava ter o Carlos Eduardo para compor o elenco. Mas o seu custo vs benefício (devido ao salário alto) não valia a pena.