Venda de joia da base pode fazer Flamengo ‘ter folga’ nas finanças no decorrer da próxima temporada
As finanças do Flamengo vão muito bem, obrigado. Não à toa, o Rubro-Negro é apontado como o clube mais rico do continente – ao lado do Palmeiras -, apesar de as SAF’s terem invadido o Brasil. O Fla, com isso, começa a ver benefícios, além dos títulos conquistados: diminuiu pela metade a necessidade de vender atletas em 2023.
Na projeção orçamentária para a próxima temporada, que será analisada e votada por conselheiros nesta quarta-feira (14), o Flamengo estima arrecadar somente R$ 61,4 milhões em 2023 com venda de atletas. A quantia é bem inferior – metade – aos R$ 122,5 milhões necessários em 2022. A informação foi publicada inicialmente pelo GE.
O novo valor projetado com transferências de atletas é bem visto internamente no Flamengo. Isso porque, o Rubro-Negro teria uma folga considerável no orçamento do próximo ano caso consiga concretizar a venda de uma ou mais joias da base que são especuladas em clubes do exterior.
Nos últimos anos, por exemplo, o Flamengo teve que vender atletas titulares, como Gerson e Willian Arão, no intuito de conseguir cumprir o orçamento projetado para a temporada. Em 2023, a tendência é que o clube esteja ‘menos obrigado’ a fechar transferências, embora ainda tenha que atingir a quantia de R$ 61,4 milhões com negociações.
Atualmente, três atletas do atual elenco são vistos como ‘potenciais arrecadações’: João Gomes, Victor Hugo e Matheus França. A expectativa é que propostas cheguem aos jogadores do Flamengo no decorrer de 2023. Caso isso ocorra e a venda, de fato, aconteça, o Fla passaria a ficar mais tranquilo para manter os medalhões, como Arrascaeta, Gabigol, entre outros.
Se vender as novas jóias, será obrigado a contratar peças para a reposição (felizmente, elas poderão vir a valores mais em conta). Ainda assim, que bom que a direção finalmente colocou freios nos gastos e passou a administrar melhor as finanças em um contexto geral.