Dirigentes do Flamengo também viajam para acompanharem à final da Champions League
O Flamengo enfrenta o Racing (ARG) às 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (08), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores. Fora dos campos, dirigentes do Mais Querido se preparam para viajar até a Europa, onde farão reunião para discutir uma possível implementação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Rubro-Negro.
Na ocasião, os dirigentes do Flamengo vão se reunir com Herbert Hainer, presidente do Bayern de Munique (ALE), para entender melhor como funciona a SAF. O clube alemão opera nesse modelo de gestão e detêm 75% das ações do time, enquanto os outros 25% são divididos igualmente entre três empresas: Audi, Adidas e Allianz.
De acordo com o jornal ‘O Globo’, Landim (presidente), Dunshee (vice-presidente geral e jurídico), Gustavo Oliveira (vice-presidente de Marketing) e Luiz Eduardo Baptista (presidente do Conselho de Administração) vão à Turquia para acompanharem à final da Uefa Champions League. Depois, seguirão até a Alemanha, onde farão o encontro com o presidente do Bayern de Munique.
Enquanto a diretoria do Flamengo se movimenta nos bastidores para um possível novo modelo de gestão, o elenco rubro-negro foca as atenções no próximo compromisso. Isso porque, o Mengo recebe o Racing às 21h (horário de Brasília) desta quinta-feira (08), no Maracanã. A partida terá transmissão do Coluna do Fla, via YouTube. Além disso, a ESPN (canal fechado) e o Star+ (streaming) também exibem o embate.
Só querem saber sobre esse modelo porque o Bayern detém a maioria do capital social e vendeu umas pequenas partes pra Audi, Allianz e Adidas. Logo, volta-se a ideia que se discutiu sobre SAF parcial, algo que indiscutivelmente beneficia a diretoria atual.
Victor,
Como eu disse em outra publicação aqui (que falava do mesmo assunto e, misteriosamente, sumiu), sou totalmente contra a adoção de qualquer tipo de SAF no Flamengo. Primeiro, porque empresas querem LUCRO, pouco importando o restante. Chega a ser criminosa a ideia de “dar” (ainda que seja somente um percentual, pois, seguramente, as empresas em questão vão querer interferir nas decisões do Clube, visando, repito, o seu LUCRO) a empresas a gestão (e exploração) de um patrimônio de valor inestimável (pois a marca Flamengo tem valor inestimável). E a situação é ainda mais preocupante em se tratando de Brasil, e sendo planejada pela atual Diretoria. Inclusive, a atual Diretoria já demonstrou que não quer largar o “osso” de jeito nenhum (se esqueceram que já tentaram, inclusive, mudar o estatuto do Clube, para tentar mais um mandato?).
Precisamos, isso sim, de Dirigentes profissionais (o que não depende da gestão por uma empresa), responsáveis, competentes. Para isso, os sócios do Clube, os Conselhos e a torcida precisam cobrar, estar sempre atentos, exigir prestação de contas.
O brasileiro (não estou generalizando, mas falando do comportamento de muitos) precisa repensar esse “fetiche” por empresas, por entregar à gestão do Clube à iniciativa privada. É uma enorme ilusão acreditar que isso vai nos deixar mais ricos. Conseguir bons patrocinadores, isso sim é importante. O Flamengo é um gigante. Entregá-lo à iniciativa privada (onde o que interessa é única e exclusivamente fazer NEGÓCIOS) pode nos trazer sérios problemas e nos fazer passar ainda mais raiva.