Tite diz que sabia da dificuldade de assumir o Flamengo no decorrer de 2023
A derrota de 2 a 1 para o Santos na última quarta-feira (01) fez o Flamengo perder força na briga pela liderança do Brasileirão. Dessa forma, o Rubro-Negro caminha para completar sete competições sem títulos em 2023. Na coletiva ainda em Brasília, Tite foi perguntado se é possível fazer com que o atual elenco repita as boas atuações de 2019. O treinador foi direto na resposta.
— Eu não posso te responder, eu não estava aqui, eu seria irresponsável e indelicado. Indelicado. Insensato. Oportunista. O que eu posso dizer é que eu sabia das dificuldades que é pegar no meio de um campeonato tão difícil. Eu tinha noção disso. A gente procura estabilizar a equipe para retomar o caminho de vitórias e de classificação — disse Tite.
MAIS UMA DERROTA, A SEGUNDA DE TITE
Tite chegou ao Flamengo para ser o terceiro treinador, sendo o sucessor de Vítor Pereira e Jorge Sampaoli. Sendo assim, o começo foi positivo, com vitórias de 2 a 0 sobre o Cruzeiro e 1 a 0 diante do Vasco. Entretanto, o Rubro-Negro perdeu as duas partidas seguintes, de virada: 3 a 2 para o Grêmio e 2 a 1 para o Santos. O Fla cai para sexto no Brasileirão, tendo 50 pontos e uma rodada a menos.
LONGE DO TÍTULO, PELA SÉTIMA VEZ
A briga do Flamengo, inicialmente, é pela vaga direta na Libertadores. São nove pontos de diferença para o líder Botafogo, com outros quatro times entre os dois cariocas. Desse modo, o Rubro-Negro caminha para não ser campeão do Brasileirão. Sendo assim, caso a tendência se confirme no final do ano, o Mais Querido completará sete competições desperdiçadas na temporada.
O Flamengo tem em 2023 um ano recheado de derrotas. Isso porque, o Rubro-Negro perdeu Supercopa do Brasil, Mundial de Clubes, Recopa Sul-Americana, Campeonato Carioca, Libertadores e Copa do Brasil. Enquanto isso, o Brasileirão também tende a entrar na lista.
Estava na cara. Havia dificuldades de diversas naturezas, para grupo e individualidades.
Ainda que não se queira fazer comparações, as equipes de 2019 2020 tinham as lideranças significantes de Diego Alves, Rafinha e de Filipe Luís, na retaguarda e, do meio para a frente, Diego Ribas e de Éverton (este sempre muito tímido, mas tinha respaldo de companheiros em suas proposições). Eram equipes de característica experiente mesclada com as jovialidades de Arrascaeta, Gabigol, R. Caio, Pablo Mari , além do auge físico e técnico de Arão e de BH (27 e 28 anos). Tudo isso aliado às novidades táticas trazidas por JJ.
Ninguém jogava e tinha tantos craques em forma, como o Mengão.
FOI MOLEZA, apesar de quase perdermos a Libertadores.
A força deste Mengão começou a ser desfeita com a saída de JJ, que era o cara que escolhia a dedo, as contratações. Depois, começaram as dificuldades físicas de R. Caio, Diego Alves, Diego Ribas e de Arrascaeta.
Em paralelo, a diretoria fazia as suas lambanças, se desfazendo de bons jogadores como Michael e Andreas e, mais recentemente, João Gomes, Rodinei, e do técnico Dorival. Ao contrário das contratações pedidas por JJ, BRAZ, começou processo de contratar por paixões pessoais e trouxe Cebolinha (em decadência técnica), Marinho, Varella, David Luiz, Santos, Vidal e Pablo (em decadência de tudo), todos a custos elevadíssimos. Trouxe ainda técnicos despreparados, sendo um deles para substituir (DESONESTAMENTE) o vitoriosíssimo Dorival.
A CAGADA DE BRAZ FEDE ATÉ HOJE E NÃO VAI SER TITE, AINDA ESTE ANO, QUEM VAI LIMPAR E ESTERILIZAR ESTA IMUNDICE. DEVE-SE CONTRATAR NOVOS E BONS JOGADORES E AFASTAR AQUELES QUE NÃO VÃO PRESTAR (R. CAIO, PABLO, DAVID, SANTOS, GABIGOL,) e ficar de olho em ÉVERTON, BH (que, depois que renovou contrato, não acertou mais nada – ao contrário, perdeu duas bolas contra o Grêmio, que resultaram em gol), CEBOLINHA, LÉO PEREIRA, FILIPE E THIAGO, WESLEY e TAMBÉM em Gérson “CAI-CAI”. Tudo isso ao lado da prioridade de um substituto para Arrascaeta (tem que gastar com Claudinho ou buscar um nome à altura deste jogador).