O que falta para a atual diretoria do Flamengo dar a mão à palmatória e admitir que seu trabalho no futebol é pavoroso? Tomar de 7 a 1? Na lanterna do campeonato (caminhando a passos firmes para o rebaixamento) o Mais Querido já está.
Por incrível que pareça, os 45 dias de paralisação do Brasileiro não foram suficientes para que o clube nomeasse um vice de futebol que entenda do assunto! Apesar de ter renunciado ao cargo, Walim Vasconcellos segue participando ativamente do departamento, através do conselho gestor. Ou seja, nada mudou e o resultado aí está: 10 jogos, uma vitória, quatro empates e cinco derrotas.
A medíocre e decepcionante atuação, após 30 dias de treino, reforça o óbvio: o elenco que se formou nos últimos dois anos é medonho, um dos piores da centenária história rubro-negra, apesar da folha de pagamentos custar mais de R$ 9 milhões/mês.
Como se chegou a tal disparate? Por absoluta ignorância no meio aliada à assustadora prepotência dos que chegaram convictos de que sabiam tudo. Desde que assumiu, a nova diretoria só acertou em uma contratação (Elias), que acabou perdendo para o Corinthians. De resto, a gigantesca lista de “reforços” é formada por caros veteranos que se arrastam em campo (André Santos, Elano, Chicão, Moreno etc), medíocres (Val, Diogo Silva, Feijão, Bruninho etc) ou jogadores supostamente “bonzinhos”, mas que não resolvem (Alecsandro, Márcio Araújo, Éverton, Paulinho, Mugni, Wallace etc).
E se já nem sequer conseguem manter os salários em dia (apesar do faturamento milionário), fica complicado saber o que os atuais cartolas estão realmente fazendo de bom…
Ah, sim, estão chegando o argentino Canteros e o brasileiro naturalizado croata Eduardo Silva! Se os dois envergarem capas de super-homem, que jamais usaram antes, quem sabe?
Loucura
Um pouco melhor que o Fla, o Botafogo também preocupa. E se a volta do velho ídolo Loco Abreu (aos 38 anos!) é a solução, fica bem difícil crer que o Glorioso também não vá passar o campeonato inteiro brigando contra o rebaixamento.
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado