Fonte: O Dia
Daqui a 61 dias, Cristóvão Borges completará quatro anos de seu “nascimento” como treinador. Porém, as lembranças traumáticas do “parto” não permitem comemorações. No dia 28 de agosto de 2011, ele viu o amigo Ricardo Gomes, de quem era auxiliar-técnico, sofrer um AVC no banco de reservas durante um Flamengo e Vasco, no Engenhão. Hoje, quando completa um mês no comando do Rubro-Negro, ele deixa no passado as recordações ruins, com a missão de fazer seu time ressuscitar no Campeonato Brasileiro e sonhar com um futuro mais feliz.
“De um momento muito difícil e triste que tudo aconteceu. O Ricardo passou mal e, a partir dali, comecei a dirigir. Foi muito marcante. O clássico tem essas marcas de grande rivalidade. Durante a semana, todo mundo respira o clássico e, ainda mais nesse momento, pela necessidade das equipes. Uma vitória muda muita coisa”, diz.
O sofrimento vivido por Ricardo Gomes é a marca mais profunda que Cristóvão carrega do Clássico dos Milhões. O antigo companheiro nunca mais voltou a exercer o ofício de técnico de futebol. Mas a dor parece permanentemente anestesiada pela amizade entre os dois.
“Nos falamos constantemente. Uma, duas, até mais vezes por semana. Nos encontramos, almoçamos, jantamos, conversamos ao telefone… Sobre aquilo lá (AVC), não falamos mais, já está superado. Agora, falamos de coisas mais alegres, tanto pessoais, porque somos amigos, quanto de futebol. E bastante, em todos os aspectos, todos os ângulos.”
Fé na força da Nação
Cristóvão busca a excelência e insiste nos treinos de passe. O estilo de jogo, baseado na posse de bola da geração de Zico, compartilhado hoje por Barcelona e Bayern de Munique, é a referência. Numa análise fria, porém, seu aproveitamento de 40% à frente do Flamengo – duas vitórias e três derrotas, em cinco jogos – sugere que a equipe ainda está longe do ideal.
O treinador, por outro lado, se entusiasma ao falar do projeto que lhe foi apresentado pela diretoria. E com a possibilidade de ter a torcida rubro-negra a seu favor. Sem hesitar, ele mostra estar convicto de que a Arena Pantanal ficará, na maior parte, colorida de vermelho e preto: “O Flamengo é maioria em qualquer lugar. A gente sempre joga em casa.”
Apesar de ser um treinador novo, sem currículo e sem títulos o Cristovão não é um mal treinador, apenas da moleza demais para os seus comandados, mas é o seu estilo o seu jeito e o seu método de trabalho, e eu até torço muito para que o trabalho dele de certo porque o seus conceitos sobre o futebol são bons, mas se perder do Império do Mal hoje ai cambada acho que na terça-feira o Oswaldinho Barata estará se apresentando na Gávea, a não ser que a gente perca por erros totalmente individuais ou de arbitragem.
tomare que saia logo isso é vascaino