Com nordeste em destaque, violência no futebol já matou 13 pessoas em 2013.

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O assunto voltou à tona após a briga generalizada entre corintianos e vascaínos em Brasília, num jogo que estava sendo transmitido ao vivo pela TV para quase todo país. Porém, a violência ligada ao futebol já acontece desde os primeiros dias deste ano, sendo “escondida” pelo fato de a imensa maioria das vítimas terem sido alvejadas fora do eixo Rio-São Paulo, ou seja, de menor acompanhamento da mídia de alcance nacional.
Até agora, foram 13 mortes ligadas ao futebol, sendo que os estados Norte e Nordeste são os que mais sofreram com intolerância entre torcedores, principalmente, daqueles que pertencem à facções uniformizadas.
O destaque negativo, sem dúvida, fica por conta do Rio Grande do Norte, que contabilizou cinco mortes desde o dia 1 de janeiro. Chama atenção ainda o fato de o RN ter registrado as quatro últimas vítimas, sendo três na capital Natal e duas em Mossoró. O Nordeste também teve seus “representantes” com os estados da Paraíba, Alagoas e Ceará, tradicionais palcos de barbárie de facções organizadas.
Maurício Murad, sociólogo que escreveu o livro “A violência no futebol” e membro da Academia L! explica os motivos dessa explosão de violência no Nordeste do país.
– O mapa nacional da violência ajuda a entender os porquês: o tráfico de drogas, os homicídios em geral e as rixas e vinganças entre famílias e grupos nordestinos cresceram proporcionalmente bem mais, do que em outras regiões do Brasil, embora o quadro global do país seja gravíssimo. Assim, o todo da região ajuda a entender a parcela que cabe ao futebol – explica Maurício Murad, que acompanha diariamente casos de violência no país.
Vale lembrar ainda que esse número de 13 mortes ligadas ao futebol poderia ser bem maior, já que houve inúmeros casos de intolerância entre torcedores, em diversas cidades do Brasil. Polícia Militar e uma dose de sorte evitaram o aumento.
Fonte: Lancenet

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