Coluna do Flamengo
Depois da atuação ruim contra o Bangu, ainda no Carioca e sob o comando de Jorginho, Luiz Antonio parecia ter deixado para trás de vez a improvisação na lateral direita. O próprio treinador, especialista na posição, preferiu passar a testar Elias no setor, e o volante revelou o desejo de disputar a vaga na equipe em sua função de origem. Por quase cinco meses, o discurso deu certo. Em duas oportunidades, Luiz conquistou a vaga entre os titulares, mas acabou voltando para o banco. Neste domingo, contra o São Paulo, a lateral voltou à sua realidade, e ele parece não estar incomodado com isso.
Preterido com a entrada de André Santos no meio-campo, Luiz Antonio foi o escolhido para substituir Léo Moura, que sofreu um estiramento na coxa direita. Diante da opção de Mano, o discurso mudou, e o volante diz que o mais importante é ajudar o Flamengo a vencer o Tricolor paulista.
– É uma oportunidade de jogar novamente como titular em uma função que já joguei antes. Como eu sou volante de origem, estou jogando na lateral para ajudar o time. Eu vou tentar desempenhar o meu máximo e o meu melhor para ajudar o time a sair com uma vitória amanhã. Vai ser importante para a sequência do Brasileiro.
Luiz Antonio manteve também a linha de raciocínio de Mano Menezes, Chicão e outros companheiros ao comentar o grau de dificuldade do jogo contra o São Paulo, que está há 11 rodadas sem vencer e na zona de rebaixamento. Como os companheiros, elogiou o rival, mas lembrou que o Fla precisa manter a boa sequência dos últimos jogos.
– O jogo de amanhã vai ser difícil. O São Paulo quer sair dessa fase ruim. Já nós queremos manter uma sequência de bons resultados para poder subir na tabela. Estamos há quatro jogos sem perder, e isso é um bom sinal que estamos no caminho certo.
Com 18 pontos, o Flamengo inicia o domingo como 12º colocado no Brasileirão, em situação bem mais confortável que o São Paulo, penúltimo, com dez. O duelo entre cariocas e paulistas está marcado para as 16h (de Brasília) e vale pela 15ª rodada da competição.
Fonte: GE
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