O resultado foi excelente para o Flamengo. A atuação nem tanto. Por causa de um segundo tempo acovardado e substituições muito mal feitas, por pouco o time carioca não deixou escapar uma vitória importantíssima.
Maurício Prado: resultado excelente, já a atuação nem tanto.
Ao bater o Goiás por 2 a 1, no Serra Dourada, o Mais Querido adquiriu o direito de garantir a vaga para a final da Copa do Brasil até mesmo com uma derrota por 1 a 0, no Maracanã. Uma vantagem considerável.
O rubro-negro construiu sua vitória no primeiro tempo, quando jogou bem e soube neutralizar a pressão inicial dos goianos, explorando com eficiência os contra-ataques: Paulinho abriu o placar com um belo gol (após tabela com André Santos), Vitor empatou (após falha de Elias na saída de bola) e Chicão deu números definitivos ao placar, cobrando falta com perfeição (e contando com a colaboração do goleiro Renan, que escorregou quando tentava fazer a defesa).
Após o intervalo, porém, o Fla voltou a ser o time medíocre do Campeonato Brasileiro. Completamente dominado, só não sofreu gols porque os goianos, sem Walter e Amaral (seus dois melhores valores), se mostraram absolutamente incompetentes nas finalizações e a arbitragem ainda ajudou ao não marcar um pênalti de Diego Silva (por que sera que Jayme ainda escala esse jogador?) em Wellinton Júnior.
Carlos Eduardo, uma vez mais, foi peça rigorosamente nula. Apático, como de hábito, atrapalhou todos os contra-ataques (principalmente na segunda etapa) e voltou a deixar no ar aquela conhecida dúvida: por que é escalado se, com ele, o Flamengo atua com 10? Só pode ser para agradar os dirigentes (?) que o contrataram: Walim Vasconcellos e Paulo Pelaipe – o que depõe contra Jayme de Almeida, apesar do seu mérito indiscutível, diante dos progressos que o time do Fla passou a apresentar desde que ele substituiu Mano Menezes.
Mas além da insistência com Carlos Eduardo, Jayme cometeu outros erros em Goiania. As entradas de Gabriel no lugar de Paulinho (que sentiu uma contusão muscular) e de Diego Silva no de Carlos Eduardo (que também alegou o mesmo) também se mostraram totalmente equivocadas. Por causa da primeira, o time perdeu o contra-ataque (que poderia ter sido mantido com Rafinha ou Nixon) e com a segunda, assumiu por completo a retranca, passando a jogar como time pequeno.
Paulinho, André Santos, Leonardo Moura e a dupla de zaga foram os principais destaques. Mas no primeiro tempo, fora Carlos Eduardo, todos jogaram bem – até Elias, que falhou feio no gol do Goiás.
Após o intervalo, porém, o futebol rubro-negro desapareceu e o que passou a valer foi apenas a garra desesperada para segurar o resultado.
Seja como for, é importante repetir, o resultado foi realmente excelente. Ainda que a atuação, como um todo, por causa da segunda etapa, tenha ficado bem longe disso.´
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado
Compartilhe este artigo
Deixe um comentário