Fonte: Flamengo em Foco
O Flamengo, apesar da vitória contra o lanterna Joinville, continuava em um momento de pressão, precisando do resultado para conseguir de fato respirar antes de uma sequência difícil contra Internacional (F), Corinthians (C), e Grêmio (C), que anda vencendo todo mundo.
A escalação foi praticamente a mesma da partida anterior, com as entradas de Marcelo e Alan Patrick no lugar dos lesionados Samir e Gabriel. A manutenção foi importante para perceber que defensivamente o time está mais encaixado com Jonas e Canteros no meio e Ayrton e Jorge nas laterais, porém a mudança de esquema para o 4-4-2 gerou alguns problemas.
Para começar, Alan Patrick é burocrático e acrescenta pouco a criação, também não chuta de fora, acredito que Luiz Antônio fosse uma alternativa melhor nesse ponto, mas o pior é que Éverton não consegue render o esperado pelo meio, está ainda sem saber por onde correr e como executar melhor sua função de meia esquerda, Cristóvão precisa trabalhar isto muito mais.
Contudo, o primeiro tempo foi bom, começou com intensidade e o Flamengo perdendo várias chances de gol com Cirino e Sheik, que hoje não esteve bem, errando demais, apesar de demonstrar a mesma vontade que nos jogos anteriores. O caminho para “furar” a defesa do Figueirense, muito bem postada no meio, era pelas laterais, que quando acionadas funcionavam, principalmente na esquerda com Jorge.
O empate foi um resultado injusto para o volume de jogo que o Flamengo teve, criando mais chances que o adversário, apesar deste ter conseguido bons contra-ataques que obrigaram César a fazer grandes defesas. Na volta do intervalo não houve substituições, mas houve mudança de postura.
Querendo decidir, o Flamengo foi pra cima e fez um gol relâmpago que nasce em grande jogada de Canteros e tem seu final com Alan Patrick aproveitando a sobra de bola, o goleiro já batido. A vantagem fez o Flamengo diminuir a intensidade, o Figueirense buscou propor mais o jogo e o 12° jogador apareceu.
O juiz que andava deixando de marcar lances a favor do Flamengo e amarelar jogadores do Figueirense, marcou uma falta inexistente de frente pro gol. Ricardinho bateu magistralmente e César não conseguiu alcançar, nada que deva abalá-lo visto o grande jogo que fez.
A partir daí o Figueirense começou a administrar o jogo, já que claramente foi para o Maracanã atrás do empate. O Flamengo procurou reagir, mas não conseguia dar intensidade, alguns jogadores cansados, outros irritados com a arbitragem passaram a errar mais como Cirino e Cristóvão demorou a mexer.
Se de um lado Argel fazia tudo certo para o Figueirense, do outro Cristóvão e seu toque de Midas inverso piorava o time com a entrada de Paulinho no lugar de Alan Patrick. Como de costume, Paulinho errou tudo que tentou, enquanto o treinador permanecia de braços cruzados e o melhor finalizador do time no banco. Até que aos 42 minutos do 2° tempo Eduardo entrou no lugar de Cirino.
Flamengo mergulhou na pressão, Eduardo chegou a ter uma boa chance, mas o juiz marcou o impedimento de Éverton no lance. O time estava nervoso e começou a subir demais, deixando a defesa exposta e isso cobrou um preço altíssimo no fim. Erro de Sheik no ataque, contra-ataque na esquerda, falha de marcação da defesa como um todo e Fabinho, que entrava sozinho nas costas de Jonas, recebeu dentro da área e mandou a bola para rede aos 47 do 2° tempo.
O time melhora no momento em que os jogadores começam a correr, mas continua a pecar pela desorganização tática e no excesso de mexidas equivocadas do Cristóvão. No meio de semana, contra o Internacional, tendo os jogadores de volta após a Copa América, não dá para inventar é manter Jorge, que vem muito bem, e pôr Guerrero e Cáceres em campo.
Sugiro César – Ayrton, Marcelo, Wallace, Jorge – Canteros, Jonas, Cáceres, Éverton – Sheik e Guerrero. Um trabalho importante é tentar usar Cáceres como um falso 3° zagueiro e Armero ficar como uma opção a Éverton na meia esquerda.
Saudações Rubro-Negras
Em tempo: Como disse em meu twitter, se eu fosse da diretoria do Flamengo procuraria Sampaoli e ofereceria um contrato prevendo a acumulação com o cargo de treinador da seleção chilena.
Parabéns Cristóvão vc é um gênio!!! Tirou o Alan Patrick para botar o
Paulinho aí perdemos o meio de campo. Pelo pouco entendimento que tenho
pois não sou intitulado técnico de futebol, nem sou estudioso em táticas
de futebol. Sou um simples torcedor e observador então vejo que 90% dos
jogos se ganha no meio de campo. Então me diga Cristóvão como vc quer
furar a retranca do Figueira q pôs 5 no meio de campo tirando o único
armador de jogadas do time, o Alan Patrick.
Estava no Maracanã ontem. O placar não reflete como foi a partida. O time jogou muito bem. Alô diretoria: ser roubado em casa é demais. Aquela falta foi inventada, e foi o que determinou o resultado.
Na minha opiniao deveria tirar o Cirino..errou tudo que tentou.. e colocar Artur Maia no meio junto com Alan Patrick..colocando Everton pela direita e Sheik na esquerda..
Esse Cristóvão é brincadeira deixasse o time que tava. Por que os que entrou não deu resultado…
Pra variar mais um erro de arbitragem clamoroso contra o Mengão! Mais um erro absurdo de Cristóvão nas substituições. O Everton é verdade, está perdido na meia esquerda. Qual a dificuldade de se jogar com dois meias técnicos no meio? Eu iria de: César; Ayrton, Cárceres (de zagueiro), Wallace (enquanto o Samir não volta) e Jorge; Jonas, Canteros, Alan Patrick e Arthur Maia; Sheik e Guerrero (já que é muito provável ele estrear conta o inter.
Seria um time mais incisivo, com um melhor passe, muito melhor na construção e criação de oportunidades de gol.