Estou até agora sem acreditar no gol do Fernandinho. Que vitória, meus queridos! Que força ela dá ao nosso Flamengo! Seguimos firmes, na luta, e com gana ainda maior. Mais um triunfo para manter o embalo. Só que, dessa vez, de maneira diferente do que vimos nas últimas semanas. Uma tradicional vilã rubro-negra deu as caras e, por pouco, não nos levou 2 pontos. Do alto do salto, a soberba.
Como tem sido ultimamente, o Flamengo entrou em campo a todo vapor. Não deixou o adversário respirar e foi para cima até conseguir sair do zero. Conseguiu logo aos 13 minutos, com Gabriel. Até teve oportunidade de ampliar na cabeçada de Éverton, pouco depois, mas parou. Viu a Ponte Preta perder 5 grandes chances, o suficiente para ter a certeza de que a sorte estava ao nosso lado.
Não se abusa da sorte. Que nem contra a Chapecoense e em alguns outros momentos da temporada, o Flamengo “desligou”. Deu a entender que o tempo – e somente ele – seria responsável pela vitória. Sentiu forte o tal “cheirinho” e resolveu subir no salto. Só que de cima do salto não há cheiro algum.
Bastou um lançamento do goleiro Aranha e preciso chute de William Pottker para o fantasma da soberba bater à nossa porta. Quem não se lembra do América do México; do 3×3 com o Goiás em 2008; do Olimpia em 2012; do Atlético-MG em 2014 e daqueles 2×0 para o Coritiba no ano passado? Quando paira o cheirinho de “já ganhou”, o Flamengo não ganha de ninguém.
E parecia que não ia ganhar. A cada erro de passe, a cada bola perdida, a cada vez que Rafael Vaz tentava se sagrar o novo Domingos da Guia, a vitória aparentava estar mais distante. Diante das constantes falhas defensivas no jogo aéreo, nenhum ataque rubro-negro tendia a ser mais perigoso que qualquer bola alçada na área pela Ponte Preta. É assim que tem sido, nos últimos tantos anos.
É assim que não foi dessa vez. Mancuello provavelmente só não entrou no intervalo para que fosse mantida a formação do “já ganhou”, com Marcelo Cirino no lugar de Gabriel. Como a realidade provou que o Mengo não havia ganhado nada, o argentino foi posto à luta. Saiu Márcio Araújo. Era Zé Ricardo e companhia captando que para vencer é preciso acreditar na conquista da vitória, e não na vitória por si só. A última cartada do professor foi a troca de Éverton por Fernandinho.
A história recente contava que o Flamengo não ganha esse tipo de jogo; Fernandinho provou que o Flamengo é capaz de tudo. Sabe-se lá qual força rubro-negra atrapalhou Douglas Grolli e deixou Diego apto a pedalar no ar. O camisa 35 fez parar os batimentos cardíacos da Nação. O 31 os levou do zero ao infinito. Mengo na rede, vitória de milhões de corações.
Aos jogadores, ao técnico, a cada um de nós a lição: Nunca o Flamengo “já ganhou”; sempre o Flamengo pode vencer.
Marcos Almeida
Fonte: Nosso Flamengo
Eu discordo do texto, não percebi em nenhum momento um salto alto, ou menosprezo à Ponte Preta, aliás pelo contrário, todos os jogadores, comissão técnica e até torcedores sabiam que a Ponte Preta seria uma pedreira e assim o foi… com o Flamengo na frente, o time passa a ser muito visado, o Eduardo Batista fez o dever de casa e a Ponte jogou muito bem, mas no fim tudo deu certo pra gente.
Agora, quem tem “medo” do Flamengo jogando bem e sendo favorito, brigando pelo título, pode escolher outro time!!! Flamengo é pra quem tem coragem!!! Se vc ainda é assombrado por América do México, Coritiba, sei lá o quê, pede pra sair!!! Vai ter cheirinho de hepta sim! E se reclamar, vai ter cheirinho de Sulamericana também!!!
E o cheirinho de libertadores e mundial já está em fase de testes