‘São sempre os mesmos que falham’, diz Sormani sobre Márcio Araújo e Vaz

Hum…Mas, convenhamos, todo jogo contra um adversário mais ou menos ou bom tem sido essa a tônica. Quando arma não converte (Jogo contra o Foguinho), se pega um time encardido num dia bom passa sufoco (o Fruzinho). Se resolve “variar” explorando contra-ataques perde (San Lorenzo).

Nunca que esperaria o Fla posar de Bayern no campeonato alemão. Isso é alucinação de algumas almas empolgadas, mas… custa tanto ultimamente jogar bem? Cadê a contundência na hora de definir o jogo?
Passamos do meio do ano e mesmo com reforços o time piorou. Sim, contendo minha empolgação aguardando essa série contra os “grandes” mas é que…Se contra médios e pequenos a coisa não andava boa. E ao pegar o primeiro parelho dançou bonitinho em casa, fica complicado esperar o “algo a mais” tão decantado não concorda?

Sei que time grande perde…ue?! Vi o Fla e outros grandes times caírem. Eu não choro Liberta, mas as circunstâncias da eliminação e as causas relacionada ainda incomodam demais, para dizer o minimo.
Se estou inconformado é porque o potencial da equipe não consegue se transformar em bom futebol. Falta ao Fla, além do brilho, a regularidade capaz de tornar o time realmente competitivo como demonstram o recente histórico de vacilos.
O time pode evoluir? Sim, pode mas baseando-se naquilo que já apresentou e não consegue mais, na repetição de velhos erros (chutões fazendo as vezes de cruzamentos, previsibilidade etc, etc..) e no “peidar” diante de circunstâncias ou adversários semelhante tendo a ficar cético.
Pode até não parecer, mas sou daqueles que acredita ainda no projeto, o que inclui o Zé a frente. Mas me parece que ele não vai conseguir pelas razões descritas acima. Vamos lá: a equipe só conseguiu dar uma melhorada após substituições de alguns jogadores que não rendiam a um certo tempo. Algo natural seria a substituição dos mesmos por outros jogadores, etc, etc…Mas foi preciso a grita da torcida, desastres (como a partida do Muralha em Recife) e, dizem, a pressão dos tais “conselheiros” para o técnico aceitar o óbvio.
Sei também que reclamar é fácil blá, blá, blá mas atente: não sou cínico a ponto de achar que Não estaria feliz caso o resultado ontem fosse diferente. Mas…sei também que pelo andar da carruagem, isso seria muito difícil de acontecer pois falta ao Fla atual bom futebol.

Então é isso: Eu quero apenas bom futebol, pois se ele pintar tudo o mais se tornará mais fácil. Infelizmente o Fla não consegue fazer com regularidade.

Que o caso dos Gambás é daqueles aberrantes, todo mundo tá careca de saber. Mas da mesma forma como ninguém conseguiu cantar a pedra antes do campeonato, acho complicado arriscar palpite similar para a queda dos caras. De qualquer forma, vamos deixá-los e esperar para vermos até onde vai essa campanha.
Posto isso, falando de Flamengo Eu não enxergo todo esse bom futebol. Mas sei que por ter visto jornadas melhores, acompanhar futebol e ficar entusiasmado pelo elenco que tá sendo formado posso e devo cobrar uma performance bem melhor.
Não sou especialista na matéria estatística e nem tenho os números do Fla, mas desconfio que ela ajuda ao identificar as dificuldade da equipe ao enfrentar equipes fechadas na defesa. O número aberrante de “cruzamentos” depõe contra as tentativas da equipe em criar situações claras, cristalinas na grande área.
Mas ela também pode nos enganar ao “louvarmos” os 91% de acertos de passe de um Massaraujo ou a média de gols do Damião considerada boa em comparação ao Guerrero. Estes são apenas alguns dos exemplos mas há outros, é claro.
Se falta ao Guerrero essa qualidade, sobram alguns outros desperdiçados pelos colegas (tambem perdedores de gols) e essenciais a uma equipe com dificuldades na saída de jogo e infiltração (a matada no peito e o pivô).
Pois é, se é uma virtude tomar poucos gols e parte essencial em times que almejam conquistas o Fla ainda é muito “bonzinho” nas conclusões. Mas também da mesma forma que peca individualmente na defesa, consegue em lances isolados, individuais ou tabelas (Muito!) ocasionais os gols decisivos. No máximo o abafa, nada muito coordenado. Contra adversários médios em casa,vá lá, mas conta equipes cascudas a coisa tende a engrossar.

Tudo isso porque a equipe não apresenta um bom futebol a maior parte do tempo.

Grêmio fez o básico: estudou e aplicou a tática apropriada. Em Porto Alegre duvido se ficarão atrás da linha do meio campo um tempo inteiro.
Detalhe: até o gol estava melhor, colocando a bola no chão e fazendo girar o time. “Apesar” da jogada individual do Luan, contando com a “parceria” do Marcinho, a equipe do Grêmio obteve sucesso na sua estratégia. Não fosse os azares e um excesso de precaução teriam metido mais uns dois gols.