Gian Amato: “Flamengo busca referências e modelos de administração no Atlético-PR”

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Adversários de hoje, às 16h, na Ilha do Urubu, Flamengo e Atlético-PR compartilham mais que o rubro-negro dos uniformes e escudos. Considerada eficaz pelos dirigentes cariocas, a gestão paranaense foi estudada em uma espécie de estágio realizado pelo diretor geral Fred Luz. Das visitas ao Centro de Treinamento do Caju e à Arena da Baixada, ele trouxe exemplos práticos para aplicar na operação da Ilha e do Ninho do Urubu.

As dimensões dos clubes são distintas e pode haver estranhamento quando o gigante segue conselhos de uma equipe de menor porte, sediada em um centro secundário em comparação a Rio, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A sobrevivência fora do eixo faz do Atlético um modelo.

— Eu considero uma referência, porque o Atlético tem um profissionalismo e cuidado na gestão. E começaram há 20 anos — disse Luz.

— A nossa infraestrutura proporcionou estabilidade e fez crescer a marca — explicou Márcio Lara, vice presidente do Atlético-PR.

BIOMETRIA A CAMINHO

Na era digital, o Atlético-PR sairá na frente ao concluir, em setembro, o projeto de instalação de biometria em 100% das catracas da Arena da Baixada. O estádio já conta com este de controle no setor das torcidas organizadas e será ampliado.

No Rio, o Ministério Público local teve sua liminar para a instalação da biometria derrubada na Justiça pelos clubes. Mas Luz sabe que não pode fugir do futuro ao reconhecer a possibilidade de importar a novidade para a Ilha.

— A biometria é sempre possível, a questão é o modelo a ser implementado. Vamos estudar as questões de aplicação de maneira adequada, seja a curto ou a longo prazo, na Ilha, no Maracanã ou em um estádio que o Flamengo venha a ter — declarou Luz.

A operação da Arena, com capacidade para 43 mil, é um dos pontos mais estudados. O Atlético-PR conseguiu reduzir os custos por jogo para R$ 100 mil. O programa de sócios é responsável por 80% da receita e a média de ocupação é de 17 mil por jogo, a quinta do Brasil.

— A Arena foi concebida para diversos eventos. Tem teto retrátil e grama sintética que permite uma maior flexibilização, porque a natural não resiste a determinadas condições de espetáculos. O estádio é 100% do clube — disse Lara.


Veja mais:


OLHO NA BASE

Luz revela que aprendeu na Arena as possibilidades de redução dos custos de operação:

— São coisas simples, como o uso correto da energia elétrica. É simplicidade com eficiência no acesso, segurança e limpeza. Se elimina os intermediários, aumenta a margem de ganho.

Após seus dirigentes visitarem o CT do Caju, o Flamengo buscou consultorias internacionais com empresas belga e americana para o diagnóstico de atletas da base e incremento na preparação física.

— Vimos que o CT é integra base e profissional. Olhamos para repetir no novo módulo do Ninho do Urubu, no final de 2018 — explicou Luz.

Juntos, Atlético-PR e Flamengo já colocaram mais de 20 jogadores da base para atuar neste Brasileiro. Hoje, o rubro-negro do técnico colombiano Reinaldo Rueda, finalista da Copa do Brasil, levará a campo um time misto.

Fonte: Blog Panorama Esportivo / Jornal O Globo

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  • Fachada linda, do CT. do furacão. Do SP também.
    A diretoria deveria se inspirar.
    S.t. 424170

  • Boas idéias e boas administração independente de tamanho, ela se aplica e se ajusta de acordo com o tamanho e a necessidade!!

  • Centro secundário? Curitiba é um exemplo pra esse pais. Cidade modelo em transporte,segurança,infraestrutura etc…
    Em quanto o Rio de Janeiro vai desabando em escândalos, Curitiba está de pé firme e forte.

    • Centro secundário no futebol, nada a ver com a cidade, os principais jogadores jogam no eixo Rio, SP, MG e RS estas são as principais praças. Com relação a cidade Curitiba é a cidade brasileira mais desenvolvida com o maior IDH anos luz a frente do Rio de Janeiro onde 20% das pessoas moram em favelas.

    • Parabéns por defender Curitiba. Gosto muito desse lugar, embora esteja morando no Rio de Janeiro, ainda.

    • Um colega meu morou (a serviço) no Paraná durante 6 meses. O que mais me impressionou foi quando ele visitou Curitiba e se perguntou “aonde estou? Isso aqui nem parece o Brasil”. Ele foi obrigado a retornar, pois não aguentou o frio… &;-D

    • Sou catarinense e moro em Curitiba desde 2014… A cidade é muito legal, muita estrutura, parques e ainda relativamente segura e o estádio do Atletico é massa.. O Fla tem que se inspirar mesmo…
      Precisamos mesmo de um estádio maior que represente a grandeza do clube… O Maraca seria viável se fosse administrado pelo Fla, sem ter que pagar aluguel, com maior controle de custos e area reduzida para visitantes, (que na marioria dos jogos nao chega a 3 mil, max 5 mil ), poderiamos ter sempre casa cheia, sem ter que parar em 50 mil pessoas, devido a segurança… Descontando gratuidades, cadeiras cativas e visitantes, poderíamos ou deveríamos jogar para 60 mil (torcendo pro Fla) sempre… Tem potencial pra isso, sem precisar explorar no preço do ingresso.
      Aliás, a diretoria precisa rever esta postura de ingressos caros… uma vergonha nao ter nem 10 mil pessoas na Ilha hoje… cobra menos e tenha casa cheia… Se liga Bandeira, só está dando margem para falarem mal do Fla e irritando a torcida… SRN!

    • O assunto não é sobre quem tem estádio, o assunto é gestão do estádio e do CT.

  • O furacão é referência em termos de gestão sim! Pioneiros no Brasil! Com orçamento muito menor deixou grandes clubes pra trás, inclusive nosso Flamengo, que acordou e está se profissionalizando. Não sejamos clubistas.

      • Ainda é amigo. Estão sempre evoluindo. Equipamentos esportivos deles são renovados de ano em ano. O estádio continua com o que há de melhor, ano após ano. Sugiro que pesquise uma reportagem que o Mauro Cezar Pereira fez esse ano mesmo, sobre o Atlético paranaense e o CT do caju. É referência não só no Brasil. Inclusive o dono do Orlando city usou muita coisa do furacão como case para o Orlando.

    • Ganhou o que nos últimos 20 anos? Me lembro deles sendo vices pra nós, quem ficou pra trás mesmo?

      • Putz mano. Estamos falando de outra coisa. Estamos falando de gestão esportiva. Como um todo. Não de resultados. Da forma q vc pensa, podemos dizer que o Corinthians é exemplo, mesmo devendo 1,4 bi de estádio e atrasando salários. Ganhou tudo nos últimos anos. Mas a conta vai chegar. O ideal é um meio termo. Não estou falando de resultados esportivos, até pq isso não é matemática exata. SRN

        • Mas a gestão esportiva não é voltada a títulos? Pra que serve uma gestão se não te trazer títulos?
          O Corinthians é um time corrupto, é diferente.

          • Não só pra títulos, brother. O esporte pode ser voltado para o desenvolvimento de uma sociedade. Como política nacional. Equipes que tem como objetivo a revelação de jovens atletas. Inserção social entre outros. No caso de grandes potências, aí sim deve-se cobrar resultados, caso do nosso Flamengo por exemplo. Mas o Atlético paranaense se encaixa em outro perfil de agremiação desportiva. Podemos compara-los com o Leverkusen, na Alemanha, Everton e Southampton da Inglaterra, Sevilha da Espanha entre outros vários exemplos. A gestão esportiva, e o próprio esporte em sim, vão muito além dos resultados. O mengao já é diferente, é uma potência, um gigante que acordou. No nosso caso, os resultados são sim bem mais importantes e devem ser cobrados. SRN

            • Cara, times de futebol todos têm como objetivo ser campeão.
              Leicester é pequeno e foi, Sevilla é sempre campeão, Porto já ganhou Champions league, pergunta aos torcedores do CAP se a gestão não é voltada a título.
              Eu acho a administração do CAP boa, mas ela não pode ser referência pra o Flamengo, tem muito time que tem uma gestão melhor e resultados melhores.

              • Blz! Bora ver o jogo! Nisso a gnt concorda com certeza! Hehehe mengaooooo! 3 a 0 !

        • “Nunca discuta com um tolo. Ele te rebaixará até o nível dele e te vencerá por experiência.” Mark Twain

      • Ganharam um campeonato brasileiro em 2001 e o mais importante: chegaram à final da Libertadores em 2005, sendo que o Flamengo não chega às semis desde 1984.

        • Chegar e não vencer não tem a mínima utilidade.
          Ou seja, com esses títulos nos últimos 20 anos e mais ainda os 3 rebaixamentos que o clube tem, não é uma referência boa, existem clubes melhores em gestão e com mais resultados esportivos pra o Flamengo ter como referência.

          • Bom, se você quer atualmente um clube no Brasil grande com tudo isso é meio difícil. São Paulo politicamente é uma vergonha nos bastidores. Palmeiras torrou dinheiro pra não ganhar nada. Corinthians mamou teta do BNDES. Santos depende da base pra funcionar. Os demais times cariocas e mineiros têm arrecadações deficientes perante suas dívidas. Desses só sobra o Grêmio, que tem um gasto de manutenção enorme com a Arena Grêmio (e a torcida nem preenche ocupação direito nos jogos de menor apelo). Ah, e o Inter não é mais exemplo pra ninguém hoje em dia.

            • Pelo contrário, eu quero que a diretoria se espelhe em vencedores, como fez o VP de patrimônio, que baseou o novo CT nos times europeus.

      • Cara, eu acho que vc está confundindo as coisa, por isso discordo. Agora, tem uma galera discordando de vc só pq o time esta ganhando as partidas, pois se tivesse perdendo concordariam.

    • Mas não ganha porra nenhuma!

      • O Flamengo não foi lá aprender a ganhar campeonato, foi lá conhecer a experiência deles na gestão do estádio e do CT.

      • No entanto, está na 1a. divisão e raramente faz vergonha. Outros clubes do mesmo porte e condição financeira vivem subindo e caindo… &;-D

  • Fala que é piada, por favor falem.

    • Espero que o seu comentário seja.

      • Quem sabe, faz ao vivo.

        • Sanji>>>>>>>>>>>>>>

      • Se você acha um time pequeno referência de algo, pode até ser

        • Acho sim, ou você acha que com uma gestão ruim eles ainda estariam vivos na Libertadores e lutando sempre na parte de cima da tabela?

          • Futebol se resume a uma simples coisa: Título.
            O futebol tem milhões de referências de gestão, mas o que marca são as que vence, o Bayern não é uma referência melhor que o Atlético PR? Que referencial baixo e perdedor é esse que o Fred luz tem?? Um time que não vence nada, que não tem nada a ensinar a essa diretoria.

            • Até o início dos anos 90, o Flamengo conquistou uma série de títulos importantes, para depois ficar endividado, ganhando uma ou outra competição ocasionalmente e fazendo vergonha dentro e fora de campo… &;-D

        • Estamos falando de gestão, não de tamanho, pensando dessa forma é que empresas gigantes “morreram” enquanto pequenas se tornaram gigantes.

          • Empresas pequenas passam a ser grandes a partir de títulos, no caso do mundo corporativo de lucro.
            Gestão esportiva é voltada pra títulos, Flamengo deve ter como referência gestão que vence, e não que paga conta.

            • Não, empresas pequenas passam a ser grandes através de gestão ágil e eficiente. A diretoria do Flamengo busca a excelência em todas as áreas, não apenas dentro de campo. Time grande ou pequeno, não importa, até mesmo com o fracasso se aprende muito.

              • Não tente explicar a ele, ele tem a mente fechada e acha que o Flamengo não deve procurar referencial em times menores.

                • Pois é. Qualquer time de segunda divisão na Inglaterra possui estruturas melhores que muitos times “grandes” daqui.

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