Como é o trabalho de um CEO no futebol? Fred Luz explica

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Fred Luz foi alçado à condição de CEO do Flamengo. Mas, o que quer dizer isso? O termo provém da língua inglesa Chief Executive Officer (Diretor Executivo, em português). A definição, criada para o mundo dos negócios, das grandes empresas, chegou ao futebol. No Flamengo, não é diferente. Um dos lemas da gestão Eduardo Bandeira de Mello, iniciada em 2013, é a profissionalização do clube, transformando a marca em um grande negócio. Por isso, Fred Luz foi alçado a este cargo. Formado em engenharia, tem a experiência de ter trabalhado em grandes empresas.

Mas, o que de fato um CEO faz em um clube de futebol? Fred explica

“A minha responsabilidade é na execução. A decisão está nos vice-presidentes e no presidente do clube. Eles decidem pelo clube. Eu sou o líder do grupo executivo. A administração geral, que é o meu papel, é como o chinesinho dos pratinhos. O pratinho que está prestes a cair, você tem que pegar a varinha e rodar. Qual pratinho do Flamengo está caindo hoje? O futebol hoje demanda mais atenção, mas o meu papel no futebol é muito mais da estruturação. O Flamengo está fazendo movimentos no futebol ligados à infraestrutura no futebol que ninguém vai ver e que não têm que ser ponto de atenção da torcida”, explicou, em entrevista ao repórter Fred Gomes do globoesporte.com.

Para que o futebol e as outras áreas do clube consigam o desenvolvimento esperado, é preciso que cada funcionário realize seu trabalho com perfeição. Por isso, o Flamengo adota o sistema de metas, muito utilizado no mundo empresarial.


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“Passamos a ter uma série de rotinas que avaliam a qualidade das decisões técnicas, eu nem participo dessas reuniões. Mas tem um método de cobrança. Todo mundo tem metas, tem que explicar os desvios e o que vai fazer para melhorar. Temos cultura de estar muito mais preocupados em não procurar culpados, mas sim em melhorar”, finalizou.

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  • Como saberemos em que melhorar? Sem identificar os problemas/motivos/culpados, que não permitiram que atingir-se a meta?

    … “A meta e so não deixar o pratinho parar de rodar para não cair! ”

    Em outra palavras … O Flamengo é tão grande, com sua extensa torcida, que pode ser um negócio rentável e lucrativo mesmo não ganhando e conquistando títulos, basta manter o pratinho girando com um futebolzinho meia boca, que mesmo assim vc terá uma grande parcela da sua enorme torcida que estará satisfeita e consumindo o clube e sua marca. A única coisa que não pode deixar acontecer e permitir que o time caia pra série B.

  • Não acredito no que li! Em resumo, o cara é o primeiro CEO na face da terra que não faz ABSOLUTAMENTE NADA. E que estória é essa de “cultura de não procurar culpados”?!

    Ou ele respondeu de brincadeira só para dizer que é transparente, simpático, blá-blá-blá… ou o clube está desperdiçando uma nota pretíssima (13 salários + 6 salários de bonus anual garantidos + demais benefícios de um CEO…). Agora ficou claro porque um dos candidatos da oposição disse que não existe necessidade de um CEO no clube.

    O fato é que a coisa está bem pior do que qualquer um podia imaginar.

    • Sem extremos também.

      Sair procurando culpados a cada derrota ou desclassificação não é benéfico. Por essas e por outras que o Brasil tem esse nível pífio de campeonato. Imediatismo! Sempre tem que ter culpado, trabalho a longo prazo são excessões.

      Agora, no caso do Flamengo, não que sejam culpados sozinhos, mas é óbvio que tem uns 5 pangaré ali que nunca podia ter vestido a camisa do clube. Lá estão. Contrato renovado, titularidade, etc.

      Nem 8 nem 80!

      • Desculpe a minha dúvida, amigo, mas você está contra ou a favor da minha opinião?

        O fato é que com 40 (como você propôs) nós seguiremos sem nunca ser rebaixados e chegando entre o 6º e o 16º lugares no Brasileirão, além de sempre eliminados da fase decisiva da Libertadores… Acredito que não seja isso de você espera do clube de maior orçamento do continente, certo?

        O mundo REAL já não aceita mais posições ambíguas (“em cima do muro”, como se dizia no passado!) como essas defendidas em toda a entrevista pelo “grande executivo” Fred “das couves” ou algo parecido. SRN!

        • Nem a favor nem contra HelioT.

          Se for procurar culpados sempre vai dar errado, trocar de técnico todo mês, etc..

          Não procurar nunca também é maluquice.

          Só tem que haver um equilíbrio.

          • Então o nosso diálogo me parece impossível Ruan Pedro. Fui!

            • Vai com Deus, SRN!

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