Novo técnico, crise, luta contra o rebaixamento… O que mudou desde último Fla-Flu?

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Flamengo e Fluminense se enfrentam nesta quinta-feira (12), no Maracanã. O clássico volta a acontecer depois de quatro meses. O último confronto, no dia 18 de junho, terminou empatado em 2 a 2. Trauco e Diego marcaram para o Fla, enquanto Wendel e Henrique Dourado fizeram pelo tricolor.

Quatro meses depois, o que mudou nestes dois rivais? Confira!

Flamengo

A mudança mais profunda foi na beira do gramado. Ao invés de Zé Ricardo, quem comandará o Mais Querido neste clássico será Reinaldo Rueda. O antigo treinador não aguentou a pressão de maus resultados e acabou sendo demitido após derrota por 2 a 0 para o Vitória.

Com o novo comandante, o sistema defensivo melhorou (seis gols em 13 jogos). Mas, o ataque também parou de funcionar. A média de gols do time caiu de 1,87 por partida para 1,07 por jogo.

Nestes meses, o Flamengo também chegou à final da Copa do Brasil, sendo derrotado nos pênaltis para o Cruzeiro. Na Copa Sul-Americana, avançou pelas primeiras fases e aguarda os confrontos contra o Fluminense, pelas quartas de final.

Por fim, na última semana, a diretoria apresentou o novo Vice-Presidente de Futebol, Ricardo Lomba. O presidente Eduardo Bandeira de Mello acumulava a função desde janeiro, quando Godinho foi preso. Será o primeiro jogo após a mudança nos bastidores.

Fluminense

Pelo lado tricolor há crise. Depois de uma primeira metade da temporada superando as expectativas, o nível caiu, levando uma luta contra o rebaixamento. A sequência de maus resultados, combinado com o vazamento de um áudio de Fernando Veiga, no qual ele define a receita do tricolor como de time pequeno, determinou a exoneração do Vice-Presidente de Futebol. O áudio gerou protesto de vários torcedores.

Fora de campo, o técnico Abel Braga ainda tenta se recuperar da morte do seu filho João Pedro, de 19 anos, acontecida no dia 29 de julho. Mesmo com este problema, o treinador busca acertar um time que conta com alguns desfalques.

O sistema com três atacantes não existe mais (Richarlison foi vendido para o Watford-ING). Já o esquema com três volantes deve ser deixado de lado visando o clássico. Na frente, o ataque não funciona. Há cinco jogos o time não marca.

Para tentar melhorar a situação, a diretoria pensou em convidar o ex-treinador Carlos Alberto Parreira para comandar o futebol do clube. No entanto, o comandante do tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira reluta em aceitar o cargo.


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Na próxima terça-feira (10), torcidas organizadas, convidadas pela diretoria, irão ao CT conversar com jogadores e comissão técnica para demonstrar apoio.

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