O Flamengo contratou três jogadores nesta janela de transferências: Fernando Uribe, Vitinho e Piris da Motta, mas também perdeu atletas: Felipe Vizeu, Vinicius Junior e Jonas, além de Paolo Guerrero, que não deve renovar o seu contrato (clique aqui para ler mais). Willian Arão, contudo, chegou próximo de deixar o Ninho do Urubu, no entanto, ao que tudo indica, isso não deve mais acontecer.
O jornalista João Luiz Santoro, da rádio Rede Mais Esportes, conversou com o executivo do Santos Ricardo Gomes. Segundo o dirigente, apesar de ser um bom jogador, o clube santista não tem interesse em contar com Arão, pois contrataram, recentemente, o uruguaio Carlos Sánchez, que atua na mesma posição que o Rubro-Negro.
— Sobre o possível interesse do Santos no Arão. Falei com o Ricardo Gomes, executivo de futebol, que afirmou: “É um bom jogador. Mas não temos interesse. Contratamos o Carlos Sánchez”. Futebol tem suas voltas. Mas esse foi o posicionamento, de momento, do diretor —, publicou o repórter em seu Twitter pessoal.
https://twitter.com/JL_Santoro/status/1025368911104094208
Willian Arão foi especulado em várias equipes, entre elas o Internacional e o Santos, mas esteve próximo mesmo de acertar com o Olympiacos, da Grécia. Depois do jogador recusar a forma de pagamento do time grego, a negociação melou e não houve mais avanço nas tratativas.
Aos 25 anos de idade, Arão tem contrato com o Flamengo até o fim de 2019. De acordo com o Transfermarkt, o valor de mercado do atleta é de 4,5 milhões de euros, quantia que gira em torno de R$ 20 milhões. O volante tem perdido espaço no time do treinador Mauricio Barbieri e sequer foi relacionado para o embate da última quarta-feira (01), pela ida das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Grêmio, em Porto Alegre.
Willian chegou ao Mais Querido em 2016 e, ao todo, já atuou em 140 jogos pelo Rubro-Negro. Em 2016, foram 62 partidas disputadas, na última temporada ele entrou em campo 67 vezes e neste ano jogou, até então, apenas 11 cotejos. Apesar de volante, o camisa 5 tem 16 gols marcados com o Manto Sagrado.
Chegou e agradou muito muito, apresentando velocidade, bons passes e atuando como elemento surpresa na área adversária, fazendo gols. Depois de um ano, seu futebol caiu, presentando falhas grotescas e até queda acentuada no poder de marcação (foi, por algumas vezes, chamado de “pé de alface”).
Com a entrada satisfatória de Paquetá, perdeu espaço.