FOTO: REPRODUÇÃO/FLATV
O dia 8 de fevereiro nunca mais será o mesmo para o Flamengo e sua torcida. Isso porque, nesta data, em 2019, o Fla sofreu a maior tragédia de sua história, quando o alojamento das categorias de base do Ninho do Urubu pegaram fogo e dez jovens atletas morreram. Mais de um ano e meio após o incêndio, o Uol Esporte afirmou que o clube e a empresa de serviços elétricos Anexa, que atendeu ao Rubro-Negro após o incêndio, travam uma batalha judicial.
O Mais Querido entrou com processos nas esferas penal e cível contra a empresa que, por sua vez, moveu uma ação indenizatória após o Fla romper unilateralmente o contrato de prestação de serviços. Com isso, o Rubro-Negro questionou judicialmente José Augusto Lopes Bezerra, dono da Anexa. No dia 23 de setembro, em ofício, o empresário informou que “nada tem a dizer”, conforme noticiado pelo portal Uol.
Sobre as indenizações aos familiares dos jovens vitimados na tragédia, o Flamengo fechou acordo com cinco famílias e meia. Além de Bernardo Pisetta e Jorge Eduardo, os últimos a selarem ‘a paz’ com o clube, o Fla acertou um valor com os parantes de Athila, Gedinho, Vitor Isaías e Rykelmo (deste apenas com o pai). A mãe de Rykelmo, Rosana de Souza, foi a única a entrar na Justiça com o pedido de R$ 6,9 milhões.
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O Flamengo chegou a entrar na justiça para solicitar a suspensão dos pagamentos de pensão às famílias. A juíza Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri, no entanto, rejeitou a solicitação do clube para o corte nos valores das pensões destinadas às famílias de vítimas do incêndio no Ninho, que recebem R$ 10 mil por mês. Vale ressaltar que nem todas as famílias ainda fecharam acordo indenizatório.