FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
A temporada de 2020 está sendo um tanto quanto turbulenta para o Flamengo, sobretudo fora das quatro linhas. Após Jorge Jesus aceitar a proposta do Benfica e se despedir do Rubro-Negro, os dirigentes foram atrás de Domènec Torrent. A passagem do espanhol no Fla não vingou, mas o treinador ainda tem vínculo empregatício com o clube carioca e sem prazo para a assinatura da rescisão contratual.
O treinador foi demitido há 43 dias, e as partes não vinham se entendendo sobre rescisão do vínculo. Contudo, há duas semanas, Domènec e Flamengo se aproximaram do acordo, mas, após exigências de Jordi Guerrero, Jordi Gris e Julián Jiménez, a negociação passou a ficar travada e o acerto mais distante, conforme informou o site GE.
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Domènec e Flamengo estavam acordados sobre a rescisão contratual. Porém, o treinador resolveu prestar solidariedade aos companheiros de comissão técnica e voltou atrás no acerto para receber 1,8 milhão de euros (cerca de R$ 11 milhões) pelo término do vínculo antecipado – que tinha duração até janeiro de 2022. Jordi Guerrero, Jordi Gris e Julián Jiménez querem ter o direito, caso o Fla não cumpra o combinado, de recorrer ao CAS (Corte Arbitral do Esporte).
Embora a possibilidade esteja presente no acordo com Dome, o Flamengo alega tratar-se de contratos distintos. Sendo assim, o valor de 130 mil euros (R$ 815 mil) que os auxiliares têm direito não justificaria tal resolução. Guerrero, Gris e Jiménez tiveram a carteira de trabalho assinada pela CLT, enquanto o Domènec seguiu a prerrogativa da Lei Pelé, com divisão entre CLT e direitos de imagem.
Com este novo imbróglio, o departamento de futebol do Flamengo irá retomar a negociação em breve com as partes envolvidas. Domènec ficou no Rubro-Negro cerca de quatro meses e comandou a equipe em 26 jogos. Destes, o treinador venceu 15, empatou cinco e foi derrotado em seis, obtendo assim o aproveitamento de 63,8%.