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Na noite da última terça-feira (15), o Flamengo divulgou seu orçamento para 2021. Nele, o clube previu a volta do público. Apesar da pandemia, a diretoria acredita em um Maracanã cheio já em abril. Desse modo, estipula uma receita de R$ 170 milhões com o estádio, sendo R$ 100 milhões com bilheteria e outros R$ 70 milhões com o programa de sócio-torcedor. Diante desta previsão, a oposição no Fla questiona os números. A informação foi divulgada primeiramente pelo “Uol”.
A tese da cúpula rubro-negra é de que até o mês de abril já deva haver vacinação contra o vírus ou um controle maior da pandemia. Sendo assim, os dirigentes preveem um Maracanã lotado para o início do próximo Campeonato Brasileiro.
Em reunião no Conselho, o grupo composto pelo SoFla, oposição da gestão Rodolfo Landim, questionou tal previsão de volta da torcida. Para eles, não há motivos para acreditar em estádio cheio já em abril. Além disso, colocam em dúvida se o clube manterá R$ 70 milhões em sócio-torcedor que é o montante de 2020, quando havia o “empurrão” e motivação dos títulos do ano anterior.
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A diretoria rubro-negra, contudo, argumenta que basta fazer um ajuste posterior caso não seja possível haver público em abril. Lembrando que o Flamengo, com sua atual gestão, liderou o movimento para a volta do futebol na pandemia e chegou a estimar que poderia haver torcida no Maracanã no final de 2020, o que acabou não ocorrendo.
Vale destacar ainda que, além da volta da torcida rubro-negra, o clube prevê novamente chegar às semifinais da Copa do Brasil e da Libertadores, mesmas metas de 2020, que não foram atingidas. Por certo, neste ponto, não houve questionamento da oposição, que concorda com o objetivo traçado.