Comentarista vê Diego funcionando no meio-campo do Fla, mas pontua: “Atrasa um pouco o jogo”

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FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

Camisa 10 do Flamengo, Diego Ribas não vem desempenhando tal função no clube da Gávea. Há um bom tempo, o jogador tem sido utilizado, sobretudo com Rogério Ceni, de maneira mais recuada, como um volante. Fábio Sormani, comentarista dos Canais Disney, vê Diego “funcionando” na posição, mas algumas características de seu jogo não o agradam.

– Acho que deu certo, está funcionando (como volante), mas acho o Diego muito carteiro. Ele entrega a domicílio. Ele já não consegue mais fazer um passe longo, penteia muito a bola, dá três ou quatro toques na bola antes de fazer um passe. Isso atrasa um pouco o jogo do Flamengo -, disse o comentarista no programa “Bate-Bola Debate”.

Por conta do pouco dinamismo de Diego Ribas no setor de meio-campo, Sormani vê Thiago Maia como dono da posição quando retornar de lesão. Lembrando que o camisa 33 teve de passar por cirurgia no joelho esquerdo e perdeu boa parte da temporada.

– Está funcionando, mas eu vejo que, quando voltar, será o Thiago Maia. O Thiago Maia tem uma dinâmica que o Diego não tem.


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Vivo na briga pelo título brasileiro, o Flamengo terá parada dura pela frente neste domingo (21), às 16h (horário de Brasília). Com Diego Ribas à disposição, o Rubro-Negro carioca recebe o líder Internacional, no Maracanã, em partida com clima de decisão. Caso vença o duelo, o Mais Querido assumirá a ponta da tabela a uma rodada do fim da competição de pontos corridos.

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  • Acho que o Sormani errou de nome, devia estar referindo-se ao Gerson que prende demais ao ficar penteando a bola, geralmente sofre falta ou perde a bola. Quando pega a bola na intermediária do Flamengo dá um medo danado. Com isso, Gerson trava o time.
    O Diego dá mais velocidade ao time e tem melhor domínio de bola e leitura do jogo.

  • Nem Diego e nem Gérson são volantes. São dois típicos “camisa 10”. Esse meio campo novo do Flamengo me lembra o da Era Zico, onde não existiam volantes de ofício mas sim 3 verdadeiros meias (Carpegiani, Andrade e Adílio, e com a saída de Carpegiani, Lico) e um meia-atacante (Zico). Além disso ainda contavam com mais dois craques que, apesar de jogarem na defesa, sabiam construir jogo e atacar com eficiência (Leandro e Júnior). Na verdade, aquele Flamengo atuava com 6 jogadores no meio campo, a exemplo do Flamengo de Jorge Jesus (com mais Rafinha e Filipe Luís). O Flamengo de Rogério Ceni joga com 5 no meio (Isla não sabe armar jogo). Além disso, o Flamengo do Mister tinha Pablo Marí na zaga, até agora insubstituível. O de Zico passou anos jogando com Marinho e Mozer, e na época quase todos os zagueiros eram melhores do que os atuais, exceção feita a Rodrigo Caio, que não deixa nada a desejar se comparado com Rondinelli, Marinho ou o falecido Figueiredo. O problema de ter 4 “camisa 10” no meio campo é que todos tem que desdobrar na marcação. O jogo ficou mais veloz, os espaços têm que ser abertos com muita movimentação, e o sistema defensivo tem que ter a mesma dinãmica. Enquanto não teve, o Flamengo atual sofrieu muitos gols, e perdeu muitos jogos por isso. Só encaixou o jogo agora, no fim do campeonato. Espero que tudo dê certo no domingo, pra podermos jogar tranquilos contra o São Paulo. Derrota no domingo? Nem pensar! Coração na ponta da chuteira, pessoal!

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