FOTO: REPRODUÇÃO/BRASILEIRÃO ASSAI
Declaradamente contra a paralisação dos campeonatos estaduais, devido ao agravamento da Covid no Brasil, a CBF afirma que não realizará nenhum tipo de alteração no calendário do Brasileirão, previsto para iniciar no dia 30 de maio. Até o momento, os jogos foram suspensos em São Paulo, Goiás, Ceará e Minas Gerais. Rio de Janeiro e Paraná estão com restrições em determinadas cidades.
Recentemente, diante da ameaça de paralisação pela lotação de leitos em UTIs, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, apareceu bastante alterado junto aos presidentes de alguns clubes em uma reunião virtual. Em um trecho, o mandatário afirmou: “Eu não abrirei mão a não ser sob doutorado dos senhores de deixar de jogar as competições nacionais e retirar nas internacionais e incorporará as Estaduais… Ninguém quer parar o futebol”.
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De acordo com a medida da CBF, os Estados que tiverem competições paralisadas – além dos que já estão – terão que cumprir o calendário de alguma maneira antes do início do Campeonato Brasileiro (dia 30 de maio para Série A e 28 para Série B). Caberá aos clubes encontrarem saídas para tal. Em São Paulo, por exemplo, o futebol foi suspenso e cincos equipes fazem parte da elite: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos e Bragantino.
O decreto no Rio de Janeiro, vigente até o dia 04 de abril, prevê a proibição de jogos na capital. Há, no entanto, outras praças – como é o caso de Volta Redonda, no Estádio Raulino de Oliveira, local da partida entre Flamengo e Bangu nesta quarta-feira (31), e Bacaxá. O mesmo ocorre no Paraná e por isso o Estadual segue acontecendo.
Caso as paralisações excedam o limite de três rodadas, a conclusão do torneio se tornaria quase inviável. Caberia aos clubes pressionarem por uma nova decisão da CBF ou encaixar algumas partidas em meio ao Brasileirão. A informação inicial foi divulgada pelo ‘UOL Esporte’.