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Nesta semana, o Flamengo oficializou sua parceria com a Moss, nova patrocinadora do clube, por R$ 3,5 milhões. A fintech vende crédito de carbono em plataformas on-line e reverte seus lucros para projetos de prevenção da Amazônia. Visto que o assunto é de extrema importância, Luís Felipe Adaime, CEO da empresa, explicou os detalhes da escolha pelo Mais Querido.
– A Moss tem como missão, combater mudanças climáticas e trazer isso para atenção de todos, por isso escolhemos o Flamengo. Por ser o time mais popular do Brasil e do mundo, a gente sabia que, ao patrocinar o Flamengo, pelo menos o assunto a gente colocaria na roda. É importante que saibamos o que é crédito de carbono e saibamos que o mundo está com um desafio muito grande, em uma situação muito delicada.
– A gente está completamente alinhado com o Flamengo. Uma das coisas que sempre me marcou como rubro-negro, é perceber o poder da marca Flamengo e ver o quanto as administrações passadas não conseguiram capturar isso. Mas tem melhorado do Bandeira para cá.
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Na sequência, o CEO explicou os impactos da nossa má utilização de recursos: “A gente polui 55 bilhões de toneladas de CO2 por ano. Se a gente continuar com isso, o cenário para 2050 é horroroso, sabe? Estamos falando da zona tropical do mundo ser inabitável, cidades como o Rio de Janeiro estarem completamente embaixo d’água e a produção de comida cair pela metade. Para evitar esse cenário horroroso, a gente força as empresas, através da nossa demanda, a comprarem cada vez mais crédito de carbono, pois fica mais caro para poluir”.
Durante entrevista ao canal ‘Paparazzo Rubro-Negro’, Luís Felipe Adaime contou mais detalhes sobre a estratégia de marketing ao patrocinar o Flamengo. Segundo o CEO, ligar o nome ao clube é uma maneira de ‘bombar’ o debate, instigar a curiosidade da torcida para o tema e levando, consequentemente, à conscientização.