Em caso de paralisação do Carioca, Record pode suspender pagamentos aos clubes

FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

O novo decreto municipal anunciado por Eduardo Paes na última segunda-feira (22), que determina a paralisação do futebol no Rio de Janeiro entre os dias 26 de março e 4 de abril, pegou os clubes cariocas de surpresa. Afim de preservar o calendário e manter os pagamentos por transmissão ativos, as equipes estudam novas praças que possibilitam a realização de partidas já previstas pela FERJ.

Uma das cláusulas do contrato entre a Rede Record e os clubes do Rio de Janeiro, pela transmissão do Campeonato Carioca em TV aberta, prevê cortes ou reduções de pagamentos em caso de paralisação do torneio. De acordo com dados levantados inicialmente pela ‘UOL Esporte’, a condição imposta é de que os clubes entreguem todos os jogos presumidos no calendário ou caso haja uma necessidade de interrompe-lo a médio/longo prazo, devido à pandemia do Coronavírus, a multa nas finanças poderá ser aplicada.

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Cabe destacar que a Record fechou um contrato de dois anos pela transmissão do Campeonato Carioca em TV aberta por R$ 26 milhões – um valor bem abaixo do que era oferecido pelo Grupo Globo. No acordo, são exigidos 15 jogos pela Taça Guanabara – contando com as partidas na semifinal e final. A emissora não necessita de aprovação prévia dos clubes envolvidos para cortar ou reduzir pagamentos. Bastaria, apenas, emitir um comunicado oficial.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro, no entanto, nega que exista qualquer cláusula neste formato no acordo assinado entre os clubes e a emissora de televisão. Apesar disso, o portal ‘UOL’ reforça a informação e revela que a ressalva é nomeada internamente de ”cláusula covid”.